Em setembro, Pedro Piquet conquistou, após sua nona vitória
no ano, a título brasileiro de Fórmula 3, com duas etapas de antecedência. Aos 16
anos, o filho do tricampeão Nelson Piquet vem aos poucos se tornando mais uma
promessa brasieleira para a Fórmula 1, quem sabe.
Pedro afirma não sentir a pressão de ter o sobrenome Piquet e nem de ter que corresponder as expectativas da torcida brasileira, e diz que irá fazer o melhor para a sua carreira.
“Eu não sinto nenhuma pressão para vencer. O público pode até criar uma expectativa a mais, mas eu não sinto nenhuma pressão extra por conta de ser filho de um ex-piloto de F-1. Muita gente me diz que tenho que representar o Brasil, mas eu vou fazer o melhor possível. Vou me esforçar para construir uma boa carreira, uma carreira vitoriosa, e ver o que acontece. Talvez eu consiga chegar lá, talvez não. Mas vou fazer o melhor trabalho possível para isso.” Afirma o brasiliense.
Pedro, que é o caçula de Nelson, conta o apoio que seu pai e de seus irmãos, Nelsinho, Geraldo e Laszlo, dão a ele.
“O meu pai me passa dicas sim, ele já viveu isso e sabe como é. Dá para ver a diferença dele para outros pais de pilotos. Ele tenta de vez em quando não interferir, deixar que eu me vire por conta própria, mas às vezes ele também interfere. E ajuda, conversa sobre o futuro, o acerto do carro. Tudo o que eu pergunto para ele, ele me responde. O Nelsinho, que corre com carros mais parecidos com os meus, me passa conselhos de como é na Europa, como são as corridas, e também me ajuda a conseguir patrocínios.” Explica Pedro.
Ele fala também sobre os passos da carreira, como são os planos e diz também que o objetivo é, claro, a Fórmula 1.
“Acho que não dá para pensar em um cronograma, porque você não sabe como vai se sair nas outras categorias. A gente tenta pensar sempre no ano seguinte. Eu tento andar o máximo que posso, testo carros diferentes para ganhar experiência. O foco principal, creio que de qualquer piloto que corre de monopostos, é evoluir de categoria até chegar à Fórmula 1. Mas, se surgir a oportunidade de correr em outros carros, como os de Le Mans ou DTM, eu estaria muito feliz de poder guiá-los também."
No ano que vem o Max Verstappen, também filho de ex-piloto, de apenas 17 anos irá estrear na Fórmula 1, o que não altera os planos de Pedro, que fala com segurança sobre o colega de profissão e também cita suas referências nas pistas.
“Acho que não dá para pensar em um cronograma, porque você não sabe como vai se sair nas outras categorias. A gente tenta pensar sempre no ano seguinte. Eu tento andar o máximo que posso, testo carros diferentes para ganhar experiência. O foco principal, creio que de qualquer piloto que corre de monopostos, é evoluir de categoria até chegar à Fórmula 1. Mas, se surgir a oportunidade de correr em outros carros, como os de Le Mans ou DTM, eu estaria muito feliz de poder guiá-los também."
No ano que vem o Max Verstappen, também filho de ex-piloto, de apenas 17 anos irá estrear na Fórmula 1, o que não altera os planos de Pedro, que fala com segurança sobre o colega de profissão e também cita suas referências nas pistas.
“Você deve chegar à F-1 perto de seu auge. Acho que o Max é um bom piloto, mas talvez tenha acontecido um pouquinho cedo demais. Talvez ele poderia ter feito um ano em categorias mais fortes, como a GP2. Nos carros de hoje, você não anda mais no limite o tempo todo, então os estreantes estão tendo uma vida mais fácil, comparando com antigamente. Acho o Vettel um cara muito legal, porque é um piloto na dele, que foi quatro vezes campeão do mundo. Fiquei muito impressionado de o Daniel Ricciardo ter conseguido andar na frente dele este ano, acho que ninguém esperava. Em termos de velocidade, aponto o Hamilton como mais rápido. Mas, como piloto mais completo, acho que é o Alonso. Ele é muito bom durante as corridas, só falta um carro competitivo para poder ser campeão de novo.” Finalizou Pedro Piquet.
O EntrelinhasF1 acompanha de perto a carreira de Pedro Piquet.
fonte: globo
Rômulo Rodriguez Albarez – São Paulo/SP - ...
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