sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

F1 2014 - Felipe Massa e suas primeiras impressões

Representante do blog "Voando Baixo", Rodrigo França que está em Jerez De La Frontera entrevistou Felipe Massa após seu primeiro dia como piloto da Williams. Confira abaixo:

WILLIAMS

- Quando eu soube que não teria o contrato renovado com a Ferrari, nem sabia se ia correr ou não na Fórmula 1, vi na Williams não apenas a oportunidade de ficar na categoria, mas de assinar com um time que quer voltar a vencer corridas.

PRIMEIRO DIA DE TESTES COM O NOVO CARRO

- O primeiro dia sempre é um dia especial: teve dias em que eu andei na Ferrari, sentei no carro e pensei: "uau, vamos nos dar bem neste ano!". E já tiveram anos em que já no primeiro dia pensei: vamos sofrer nesta temporada...

IMPRESSÕES APÓS O PRIMEIRO DIA DE TESTES

- Hoje a primeira impressão foi ótima, tive a certeza de ter feito a escolha certa. O tempo de volta, ter ficado em segundo logo no primeiro teste, é um parâmetro importante sim. Claro que há equipes que estão fazendo cada cronograma. Mas eu tive uma ótima impressão de cara. Um ótimo feeling. Assinei com uma equipe que tem capacidade de vencer corridas, de ser competitiva.

DIFERENÇAS ENTRE FERRARI E WILLIAMS

- Aqui, senti uma liberdade que é muito importante, e eu estava precisando disso. Eu e a Williams vivemos um momento igual: tanto eles quanto eu estamos sentindo falta de vitórias.

EXPECTATIVA PARA A TEMPORADA 2014

- É muito difícil falar hoje: vou brigar pela vitória. Tem muita mudança pela frente. Hoje será diferente do Bahrein, da Austrália. Mas a gente pode, sim, chegar lá e ter um carro que pode vencer a corrida. Estamos trabalhando para isso. Se fosse no ano passado, com certeza seria impossível sonhar com isso. Fosse um ano em que o regulamento não mudaria muito, como de 2012 para 2013 e sair da Ferrari para ir para qualquer outro time, já teria um cenário traçado. Agora não. Tudo pode acontecer.

ESCOLHA PELA WILLIAMS

- Queria saber como seria o pacote técnico da Williams, se eles teriam o motor Mercedes... Queria correr com o motor Mercedes! Sabia que a Lotus teria dificuldades financeiras e também não teriam este motor. Olhando hoje, parece uma decisão fácil, mas há seis meses era um cenário menos óbvio, estudamos bastante para chegar a esta decisão. E a Williams também me queria de qualquer jeito.

GP DA AUSTRÁLIA

- Apostar em azarão pode ser uma boa na Austrália (risos). Quando tivemos uma mudança grande, como em 2009, vimos a Brawn GP mudando a história. Terminar a primeira corrida já será um grande desafio para muitos times.


* Rodrigo França é jornalista especializado em automobilismo e habitual colaborador do blog Voando Baixo

Resta-nos saber se as primeiras boas impressões de Felipe Massa sobre a Williams permanecerão. Vamos torcer.

Rômulo Rodriguez Albarez - SP/SP - Acorda Michael!

sábado, 25 de janeiro de 2014

F1 2014 - Ferrari F14T

O esperado novo carro da Ferrari batizado pelo público enfim deu as caras. O carro que será guiado por Fernando Alonso #7 e Kimi Raikkonen #14 apresenta um modelo de bico ainda não mostrado por nenhuma outra equipe e também aparenta ser o mais "normal" até aqui.
Fernando Alonso espera ter uma nova chance de brigar pelo título, como aconteceu em 2010 e 2012, enquanto Kimi Raikkonen garante que a esquadra de Maranello voltou a briga pelo título de igual para igual com as demais equipes.

Nos resta ver como será a parceria entre esses dois campeões mundiais, promete. Segundo Alonso, a Ferrari tem a melhor dupla do grid, alguém dúvida?
Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Força Schumi!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

F1 2014 - Lotus

A campeã d marketing na Fórmula 1 resolveu aprontar mais uma, a Lotus resolveu de surpresa soltar uma imagem do seu carro no mesmo instante em que a McLaren apresentava oficialmente seu carro.
Apesar do seu bico totalmente estranho, com a aparência de tomada, parece ser até agora o carro mais bonito.
A Lotus que conta com o francês Romais Grosjean #8 e com o venezuelano Pastor Maldonado #13.

Só eu que percebi que um lado é maior que o outro no bico?

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #prayformichaelschumacher

F1 2014 - McLaren MP4-29

Enfim a McLaren apresenta seu carro para a temporada de 2014.
A equipe que vive o último ano com motor Mercedes aparece totalmente prateada e por enquanto sem um patrocinador oficial. No ano que vem uma velha e vitoriosa parceria estará de volta, a equipe de Ron Dennis correrá com motores Honda.
Mais uma vez a equipe contará com Jenson Button #22 que piloto para a equipe inglesa desde 2010, e agora com o estreante dinamarquês Kevin Magnussen #20.



A aparência do carro é algo que deve ser deixado de lado, infelizmete a solução aerodinâmica encontrada pelos engenheiros esse ano foi algo um tanto bizarro, por anos a McLaren foi o carro mais bonito, mas com esse bico "lindo" acho difícil segurar o título desse ano.

Rômulo Rodriguez Albarez - SP/SP - #prayforSchumi

F1 2014 - Williams FW36

A Williams revelou no dia 23/01 o layout de como será  carro, ainda sem exibir qualquer patrocinador, apenas o carro inteiramente azul.
A imagem frontal do carro é bem feia como se previa, as soluções aerodinâmicas adotadas pelos engenheiros deixaram os carros com uma aparência de Gonzo, mas a parte frontal do carro da Williams é menos feia que a da McLaren, ou menos estranho que o bico da nova Lotus (logo postarei), enfim, é o que temos pra hoje.

Sabe-se que a equipe assinou patrocínio com a Martini, marca de bebidas que ficou famosa nos anos 70 sendo exibida nos carros da Brabham.
O carro nós já vimos,  agora é aguardar pela pintura.


A equipe de Sir Frank Williams e Patrick Head contará com a dupla de pilotos formada pelo brasileiro Felipe Massa #14 e pelo finlandês Valtteri Bottas #77. É a aposta do brasileiro a médio prazo par voltar as vitórias e para novamente ter a chance de brigar por títulos. Vamos torcer.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #prayforMichael

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

F1 2014 - Force India

22 de janeiro, hoje meu irmão faz 18 aninhos, parabéns maninho, que Deus te abençoe.

A Force India apresentou hoje seu carro que disputará a temporada da Fórmula 1 de 2014.
E o novo carro da Force India vem com mudanças na aparência, o preto agora predomina onde antes era branco, o carro ficou com aspecto mais agressivo conforme nos diz Vijay Mallya:


Vijay Mallya
"A genética do VJM07 é a mesma do carro de 2013, mas tivemos de alcançar os mesmos resultados de uma forma ligeiramente diferente. Foi um trabalho enorme acomodar todas as mudanças para o novo motor. E isso já representa a maior alteração que vivi na F1 desde que comecei em 1990"

"O VJM07 parece impressionante e as novas cores refletem a evolução da Force India"

"Sempre acreditei que nossos carros precisam ser atraentes, mas o preto trouxe um aspecto mais feroz"

"Tem sido um inverno ocupado para nós tanto no plano técnico como também comercial"


"Quando fundei a minha equipe, a ambição era a de lançar o primeiro time indiano na F1, mas agora a próxima etapa do nosso desenvolvimento é tornar a nossa marca global. E acho que isso se reflete nos novos parceiros e em nossa dupla de pilotos. Realmente, acho que há muito potencial para que a temporada 2014 seja ainda mais forte", afirmou o Vijay.

A Force India que vem com a dupla de pilotos formada pelo alemão Nico Hulkenberg #27 e pelo mexicano Sergio Perez #11.

Rômulo Rodriguez Albarez - SP/SP - #prayforMichael

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

F1 2014 - Os retornos dos Mitos

Mito: Narrativa popular ou literária, que coloca em cena seres sobre-humanos e ações imaginárias, para as quais se faz a transposição de acontecimentos históricos, reais ou fantasiosos (desejados), ou nas quais se projetam determinados complexos individuais ou determinadas estruturas subjacentes das relações familiares.

Essa semana alguns mitos anunciaram seus retornos aos ambientes que eles nunca deveriam ter saído.

Kamui Kobayashi

Consegui um ótimo emprego, ótima oportunidade de crescimento, nenhuma notícia me deixou tão feliz quanto a de hoje, mas não estou falando do emprego, mas sim do retorno do mito Kamui Kobayashi.
Devemos concordar que o mito Kamui não está no lugar que merece, vai correr pela Caterham ao lado do estreante sueco Marcus Ericsson, que alias é  primeiro sueco na Fórmula 1 desde que Stefan Johansson em 1991, Marcus é o décimo sueco na história da categoria.
Como todos sabemos que o mito é dez, ele usará o #10 para sua carreira, enquanto o sueco ficará com o #9.
O japonês que passou 2010 disputando o WEC pela Ferrari e de vez em quando dava as caras nas corridas ficava bem de vermelho, mas a Fórmula 1 ainda precisa curar o preconceito que tem com seus pilotos japoneses. Vida longa a Kamui.

Ron Dennis

Ron Dennis, talvez o nome mais importante da McLaren depois do fundador Bruce McLaren, está voltando.
Como todos sabem e estão vendo, a McLaren está na pior fase dos últimos 34 anos, pauzinhos começam a ser mexidos e a cabeça de Martin
Como todos sabemos que o mito é dez, ele usará o #10 para sua carreira, enquanto o sueco ficará com o #9.
Ron Dennis, como já foi noticiado por aí, mas preciso encher linguiça aqui, está voltando.
Como todos sabem e estão vendo, a McLaren está na pior fase dos últimos 34 anos, pauzinhos começam a ser mexidos e a cabeça de Martin Whitmarsh está por um fio, pois nosso querido mito Ron Dennis está de volta, ele que estava fora de cena desde 2009, cuidando da partes de carros esportivos da McLaren volta a ocupar parte de seus antigos cargos, dentre elas assume a direção executiva da companhia, cargo que era ocupado por Martin. Isso pode ser sinal de que Dennis está voltando aos poucos e a não ser que Whitmarsh mostre trabalho, o único cargo que lhe resta, chefe da equipe de Fórmula 1.

Alex Zanardi

O ex-piloto de Fórmula Indy, Fórmula 1 e atual campeão para-olímpico de sua modalidade Alex Zanardi anunciou que voltará as pistas, após estar longe delas por quatro anos, o mito italiano afirmou acordo com a BMW para competir na Blancpain Series em 2014, ótima notícia. E Zanardi estará em 2016 no Rio de Janeiro nas para-olímpiadas para tentar o bi.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - orando...

sábado, 18 de janeiro de 2014

F1 2005 - Giancarlo Fisichella homenageia Michele Alboreto

Festa dos pilotos da Renault em Monza/2005, Fernando Alonso em 2º e Giancarlo Fisichella em 3º
O GP da Itália disputado em Monza é especial para os italianos, um dos mais tradicionais circuitos da Fórmula 1 mistura alta velocidade e muita história.
As únicas vitórias de pilotos italianos aconteceram nas décadas de 50 e 60 com Giuseppe Farina (1950), Alberto Ascari (1951, 52) e Ludovico Scarfiotti (1966).
O último pódio de um italiano em Monza ocorreu em 2005 com Giancarlo Fisichella, então correndo pela equipe Renault, antes dele, o último italiano a estar no pódio da tradicional prova havia sido Michele Alboreto.
Na entrevista após a prova, Fisichella dedicou o pódio ao seu antecessor Alboreto.


"Eu sabia que Alboreto foi o último italiano no pódio em Monza antes de mim. Tive sorte de ter corrido com ele em competições de turismo, e era uma pessoa ótima. Dedico o resultado à memória dele.", Giancarlo Fisichella.


Gerhard Berger em 1º, Michele Alboreto em 2º fechando a dobradinha da Ferrari e Eddie Chever de Arrows em 3º
Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #prayformichaelschumacher

F1 - Damon Hill sobre Michael Schumacher

Michael Schumacher e Damon Hill em evento comemorativo pelos 60 anos da Fórmula 1 - 2010
Há 19 anos atrás, um episódio dos mais polêmicos da história da Fórmula 1 acontecia, Michael Schumacher então com 25 anos, na última etapa do trágico mundial de 1994, ao ver que perderia sua posição para seu rival e único que poderia lhe tirar o título de campeão daquele ano Damon Hill, jogou seu carro sobre o carro do inglês afim de evitar a ultrapassagem.
Em 1994
No final, Schumacher não foi punido e ficou com o título, quase 20 anos depois do ocorrido, Damon Hill hoje com 53 anos diz não guardar ressentimentos pela postura adotada pelo rival na ocasião.
Lamentando o grave acidente sofrido por Michael no dia 29 de dezembro, Hill diz que o alemão alcançou um patamar inédito entre os grande competidores da história da Fórmula 1.
Em entrevista publicada nessa sexta (17/01), o filho do bicampeão mundial Graham Hill exltou os feitos de Michael Schumacher:

- Eu corri na Fórmula 1, onde você encontra os melhores entre os melhores. E Michael conseguiu se tornar o melhor de todos eles. Você não pode esperar ninguém melhor que ele. Michael deu a todos na F-1 a grande oportunidade de assistir a alguém muito talentoso. Devemos a Michael uma enorme gratidão. Ele era controverso, ultrapassou limites, mas isso é o que o esporte é, temos que lidar com isso. Hakkinen, Coulthard, Alonso, todos tiveram a oportunidade de correr contra ele. Michael era intensamente competitivo e você não poderia pedir menos que isso - declarou Hill, em entrevista ao jornal indiano “Indian Express”.

Damon Hill também falou sobre a torcida pela plena recuperação do antigo rival:

- É, definitivamente, uma nuvem pesada que paira sobre a F-1, porque Michael se tornou uma parte muito grande deste esporte. Estamos todos chocados, profundamente preocupados e rezando para ele e por sua família. Michael adorava esquiar e amava muito sua vida. Essa tragédia nos faz lembrar de nossa vulnerabilidade e de como a vida é preciosa. Devemos tomar precauções, e é nossa obrigação sermos sempre extremamente cautelosos - afirmou Hill.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #prayforSchumi

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Martin Brundle sobre Ayrton Senna e Michael Schumacher

GP da Itália/92 - Ayrton Senna em 1º, Martin Brundle em 2º e fechando em 3º Michael Schumacher
O piloto inglês Martin Brundle foi o grande rival de Ayrton Senna no início dos anos 80 na F3 Inglesa.
Estreou na F1 no mesmo no que o brasileiro, 1984 e encerrou sua carreira em 1996, só não correu no ano de 1990, sem jamais ter vencido um grande prêmio na categoria, foram 165 corridas.
Seu melhor ano na F1 foi 1992, quando dividiu os boxes da Benetton com Michael Schumacher, o inglês ficou no final da temporada 15 pontos atrás do alemão.
Por suas experiências ao lado de Ayrton Senna e Michael Schumacher, Martin Brundle é dos poucos que podem definir esses dois gênios da F1 com alguma exatidão.


Em entrevista ao extinto site "Tazio", Martin disse o que via em cada um, confira abaixo:


Martin e Ayrton nos tempos da Fórmula 3 Inglesa - 1983
“Quando se diz em ‘melhor’, é preciso definir como se qualifica, o que se observa. O piloto com mais dom natural, e, portanto, o melhor piloto contra quem corri desde os anos 80, em minha visão, foi Senna. Sem dúvidas. Michael guia com a mente, mas Senna guiava com o coração”, comparou o ex-piloto, que, no entanto, admitiu ver semelhanças entre os dois nomes.

 “Schumacher me lembrava Senna, quando corri contra ele na F3. Quando eu conseguia finalmente batê-lo, ele não lidava bem com isso e começava a cometer um monte de erros, assim como Senna errava. Acho que esses caras, com o sentimento de grandeza que já estava dentro deles, não conseguiam entender como alguém os batia com o mesmo equipamento”, opinou.

Brundle logo percebeu com a chegada de Schumacher, que ali estava um grande piloto que ajudaria a mudar os parâmetros do esporte.

“Ele era claramente rápido, forte – tanto dentro, quanto fora do carro. Ele estava em ótima forma física. Eu lembrava de sua incrível forma física, mesmo naquela época”, destacou.

“Ele chegou à F1 e a mudou, já que ele guiava em todas as curvas, em toda a volta e em todo GP em velocidade máxima. Nós, os outros pilotos, não conseguíamos fazer isso. Vínhamos de uma época onde a prioridade era manter o carro inteiro, confiável. Ele chegou à F1 na época certa com aquele novo nível de forma física – e coube a todos os outros tentarem acompanhar o ritmo.”

Em 1992, Martin e Michael foram companheiros na Benetton
Para o inglês, Michael Schumacher teria sido ainda maior, não fossem as atitudes controvérsias ao qual se envolveu em sua carreira.

“Ele fez algumas coisas ruins em sua carreira na pista, algo que acho que ele se arrepende. Isso é uma pena”, comentou.

“Mesmo que [sem as controvérsias] ele tivesse vencido três corridas a menos e um campeonato a menos, por exemplo, e tivesse sido correto dentro da pista, ele seria uma lenda maior. Ainda assim, seus desempenhos eram algo especial. Ele estabeleceu um novo e mais alto parâmetro”, admitiu.

Martin também falou sobre a última passagem de Michael Schumacher na categoria, pelo Mercedes.

“[A segunda passagem de Schumacher pela F1] Não deu certo porque o jogo evoluiu e, com 40 anos, ele não tem os mesmos reflexos que tinha aos 20. Em sua primeira carreira, além da habilidade, ele conseguiu negociar com o melhor carro, o posto de número um, a melhor equipe ao seu redor, os pneus focados nele, como era o caso da Bridgestone… Ele tinha várias vantagens ‘injustas’, mas é uma característica de um campeão fazer isso acontecer”, analisou o inglês.

“Mas, em várias maneiras, a F1 se trata do amanhã, e não do ontem. Todos estão de olho nas estrelas do amanhã, no próximo campeão mundial. Mas Michael saiu com o grande respeito do paddock da F1.”


Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - torcendo...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

F1 2014 - Lançamentos dos novos carros



Como é de costume, o final de janeiro sempre é marcado pelos lançamentos dos novos carros das equipes que disputam a Fórmula 1. E nesse ano não será diferente, dia 24 teremos o primeiro lançamento, algumas equipes já confirmaram suas datas, confira:

McLaren - 24/01 - Online

Ferrari - 25/01 - Online

Sauber - 26/01 - Online

Toro Rosso - 27/01 - Jerez De La Fronteira

Mercedes - 28/01 - Jerez De La Fronteira

Caterham - 28/01 - Jerez De La Fronteira

Red Bull - 28/01 - Jerez De La Fronteira

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - orando...

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

F1 - Michael Schumacher sobre Interlagos

Michael em sua última vitória no Brasil/2002
Para a grande maioria dos pilotos, Interlagos é uma pista especial, seu traçado desafiador no sentido anti-horário, a diversidade das curvas, pontos de alta e de baixa velocidade, subidas e descidas em uma pista considerada curta, a incerteza do clima e suas variações repentinas, além de toda a históia de Interlagos ligada a Ayrton Senna intrigam a muitos anos os mais variados pilotos.
Para Michael Schumacher não é diferente, nessa entrevista o alemão, vencedor em São Paulo nos anos de 1994, 1995, 2000 e 2002, conta como é estar em Interlagos, além de falar sobre Sebastian Vettel e Fernando Alonso também:

“Chegar à pista no domingo e encarar todo aquele público é algo que eu sempre fiz, com diferentes pessoas, mas ver esse tipo de emoção, essa atmosfera singular e todos os bons comentários que eu ouço, tanto nos bons quanto nos momentos de dificuldade torna [o ambiente] muito especial”, disse Schumacher.

“O circuito é como uma montanha russa para nós, um grande desafio. Então é uma grande combinação”, acrescentou.

Fernando Alonso, Michael Schumacher e Sebastian Vettel
Sobre Vettel:

“Somos amigos há muito tempo, segui sua carreira na F1 e vê-lo tão bem obviamente me deixa orgulhoso. Nós dois crescemos na minha pista caseira em Kerpen e vê-lo dominando F1, vindo de onde veio, é um grande feito”, afirmou Schumacher.

Sobre Alonso:

“Competimos alguns anos lutando por campeonatos. A respeito disso, é um pouco diferente, pois ele infelizmente, em certos momentos, se mostrou muito forte. Sinceramente, ele deveria ter pegado um pouco mais leve com o velho”, brincou Michael.

Sobre a vida após a aposentadoria:

“Tenho meus parceiros, com os quais continuarei trabalhando, mas pretendo ficar mais com minha família, viajando com eles e aproveitando mais o tempo ao lado deles.”


Vida longa a Michael.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - orando...

sábado, 11 de janeiro de 2014

Minhas lembranças de um campeão chamado Michael Schumacher

Bandeira Vermelha em Imola/94
Michael Schumacher é o tipo de piloto que cria nos fãs da Fórmula 1 o extremo, porém pode também criar os dois ao mesmo tempo, criando admiração.
O heptacampeão pode causar o maior dos amores, o fãs mais enlouquecidos, pode também causar o ódio nas pessoas, haja visto um texto escrito aqui no blog em novembro/13 sobre os mais odiados da história da Fórmula 1 segundo o site "Bleacher Report", e Michael venceu mais essa.
Mas o alemão pode ainda causar a admiração, desde o início do blog escrevo e digo que nunca gostei de Michael Schumacher, mas o admiro pelo excepcional piloto que é, por todos os capítulos de sua carreira, sejam bons ou maus, legais ou ilegais, e disso que é feito o piloto citado e tantos outros que estão no hall dos maiores de todos os tempos.

Acompanho a Fórmula 1 desde sempre, ou desde muito criança com meu pai, a ponto de não lembrar quando comecei a ver.
Tenho vaga lembrança do bicampeonato de Ayrton Senna e boa lembrança do tri, de 1992 só me lembro do GP de Mônaco, épico, perfeito, magnífico, estupendo GP de Mônaco, Ayrton Senna com um carro inferior e Nigel Mansell como um verdadeiro leão atacando o brasileiro sem sucesso até o fim da corrida.
A batalha de Ayrton Senna e Nigel Mansell em Mônaco/92
De 1993 lembro muito de Alain Prost, apenas, só isso e nada mais.
Minhas primeiras lembranças de Michael Schumacher são exatamente de 1994, antes de Imola, eu tinha oito anos e me perguntava, "como esse cara novo chega e fica sempre na frente do Senna?", eu era apenas uma criança que tinha a certeza absoluta que Ayrton Senna sempre venceria, mas a realidade era outra, e a história me ensinou.
Mas a primeira lembrança mais forte que tenho do Michael é logo após o acidente de Senna, quando com bandeira vermelha, o alemão pára o carro no grid de largada e fica parado em pé, ao lado de seu Benetton, eu só queria ver como estava Ayrton, se ele já tinha se levantado de sua Williams destruída, e a TV italiana mostrava ali com a câmera travada, Michael Schumacher em pé parado.
Em 1994, no pódio em Imola/94
Do pódio eu me lembro muito pouco, mas lembro que foi eterno, um teatro, ninguém queria estar ali, até mesmo Schumacher, que não deveria ter sorrido ou levantado troféu algum, monstro sem coração pensava eu.
Outra lembrança de Schumacher foi quando ele jogou o carro em cima da Williams de Damon Hill, ficou em duas rodas e ali, conquistou seu primeiro título.


Jogadas ilegais de Schumacher em 1994 contra Hill e 1997 contra Villeneuve
Mais um lembrança, o alemão mais uma vez joga o carro em cima de um adversário que com ele disputava o título, dessa vez levou a pior, foi desclassificado do campeonato que ficou com Jacques Villeneuve.
Pulando agora para 1999, após quebrar a perna na Inglaterra, Michael volta e pela primeira vez o vi de outro jeito, com humildade tentando ajudar o meu "TOP 1" dos mais odiados, Eddie Irvine, mas a ajuda foi em vão, Mika Hakkinen sagrava-se bicampeão da Fórmula 1.
Rubens Barrichello entra na Ferrari e eu realmente acreditava que ele venceria Schumacher, em condições iguais daria uma ótima briga, mas vencer Michael, meio impossível para Rubens Barrichello.
Áustria 2002 - Vergonha
Uma das maiores lembranças, essa vi nas reportagens do Fantástico, no domingo após o GP da Itália de 2000. O cara que não deveria ter sorrido em Imola/94, agora chorava também na Itália, Monza/2000, ao ser questionado sobre como se sentia ao igualar a marca de 41 vitórias de Ayrton Senna, Michael não conseguiu responder, e emocionado foi as lágrimas.
A pior das lembranças, Áustria 2002 e Rubens Barrichello freia sua Ferrari a metros da linha de chegada para Michael passar e vencer, o olhar do meu "TOP 2" dos mais odiados, Ralf Schumacher para o irmão Michael resume tudo, o alemão não precisava desse capítulo em sua história, o pódio foi mais ridículo que Imola/94, que dó de Juan Pablo Montoya, que estava ali, sem culpa nenhuma ouvindo as vaias que vinham das arquibancadas.
Voltando a San Marino, agora em 2003, tive um exemplo de profissionalismo.
A mãe de Michael e Ralf morreu, todos achavam que ambos não correriam, e correram.
Em Imola 2003, a tristeza pela perda da mãe, exemplo de dedicação e profissionalismo
Muitas críticas surgiram de todos os lados, mas entendi os pilotos, imagino que se fecharam em uma sala, choraram, conversaram e decidiram cumprir com suas obrigações, assim como sua mãe que acabará de morrer deve ter ensinado a eles. Não só correram como também chegaram bem ao final da corrida, Michael em primeiro e Ralf chegando em quarto.
A expressão de tristeza e o profissionalismo demonstrado nesse triste episódio, pelo menos pra mim, marcava mais um capítulo na história de Michael Schumacher.
Agora em 2006, principado de Mônaco, Schumacher não precisava disso, mas o fez.

Fernando Alonso observa Schumacher após o feito de Mônaco 2006
Após fazer a pole, Michael se via em perigo, pois Fernando Alonso vinha para melhorar o tempo e tomar sua pole, o alemão estupidamente "estaciona" seu carro na Rascasse, impedindo assim o espanhol de fazer a pole. Foi punido.
O último capítulo veio com a volta de Schumacher a Fórmula 1 pela Mercedes, era estranho ver Schumacher vestindo uma cor que não fosse o vermelho, mas no fundo eu acreditava em mais vitórias, títulos e tive medo, de mais uma vez entrarmos em uma nova "era Schumacher", o que não aconteceu, apenas um pódio em 2012 em Valência, e por fim mais uma vez um episódio para liberar o ódio que esse gênio tem o poder de manifestar nos que o admiram ou não, uma manobra histórica ao ser ultrapassado por Rubens Barrichello, colocando em risco a vida dele próprio e a de Rubens.
A ultrapassagem de Rubens Barrichello em Michael Schumacher - Hungria 2010
O alemão ao perceber que seria ultrapassado pelo brasileiro, fechou bruscamente o espaço de passagem, obrigando o rival a ultrapassá-lo no limite do limite da pista, com um tanto de sorte, o fim do muro e Barrichello conseguiu passar ileso, em uma manobra que valia apenas a 10ª posição, essa que foi considerada a melhor ultrapassagem de 2010.
O último pódio, no último capítulo de Schumacher na Fórmula 1
Apesar de não lembrar nada praticamente de Schumacher antes de 1994, tenho certeza de que acompanhei com atenção a todas as suas 308 corridas, se não vi ao vivo, com certeza parava pra ver as reportagens de cada corrida que o alemão participou. Entre os pilotos, só não o vi mais que Rubens Barrichello e suas 326 corridas.
Me considero um sobrevivente da fase mais chata que a Fórmula 1 viu, os anos entre 2000 e 2004, onde tudo era Michael Schumacher.
Continuamos na torcida da total recuperação de um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, o amado, o adiado, o admirável Michael Schumacher.



Vida longa para Michael Schumacher!

Inspirado de um texto no GPTotal, com minhas lembranças de um campeão...

Rômulo Rodriguez Albarez - SP/SP - orando...

F1 2014 - Numeração oficial


Assim como no mundial de MotoGP, os pilotos da Fórmula 1 agora terão sua numeração oficial, que levarão até o final de suas carreiras. O que cria uma maior identificação dos pilotos com o público, uma ótima jogada da FIA em tempos onde a categoria perde espaço com o público geral, quem nunca viu por aí um motoboy com o adesivo "46" em alusão ao multi-campeão de MotoGP Valentino Rossi?
A exceção fica por conta do campeão da temporada anterior, que pode optar pelo seu número oficial ou pelo número 1. Sebastian Vettel irá correr com o número 1 em 2014, mas terá o 5 para a carreira.
Pastor Maldonado inovou e trouxe de volta a Fórmula 1 um número que não se via desde o final dos anos 60, o numero 13, considerado um número de azar, foi praticamente banido da categoria até ser "ressuscitado" pelo venezuelano.
Abaixo, a numeração oficial, fica faltando apenas as duas vagas indefinidas da Caterham e o número de Max Chilton pela Marussia, que anúncio o contrato após o anúncio oficial, confira:


Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #prayformichael

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Michael Schumacher, não vença o relógio dessa vez! Mika


Uma das grandes rivalidades que nunca podemos esquecer da história da Fórmula 1 com certeza é “Michael Schumacher X Mika Hakkinen”. E está teve mais um capítulo essa semana, mesmo depois de 12 anos da saída de Hakkinen da categoria.
Como infelizmente todos sabem, Michael Schumacher sofreu um gravíssimo acidente de esqui no dia 29 de dezembro e está em coma desde a data citada, mensagens de carinho e torcida pela sua recuperação tem chegado de todos as partes do mundo, de fãs e famosos, mas uma carta em especial emocionou, seu maior rival, Mika Hakkinen enviou uma carta de apoio ao ex-rival alemão e sua família.
Mika Hakkinen em 1995 sofreu um gravíssimo acidente nos treinos para o GP de Adelaide, sofreu traumatismo craniano e ficou por dias em coma, assim como Schumacher.
Mika venceu o maior desafio de sua vida, nos anos de 1998 e 1999 foi bicampeão da F1 superando Schumacher, agora é a vez de Michael vencer o maior desafio de sua vida, e seu maior rival, assim como todos nós esperamos e torcemos por isso.
Abaixo a carta de Mika para Michael:

“Você é um homem que venceu cada desafio que foi colocado na sua frente. Você está acostumado a vencê-los. O acidente agora nada mais é que outro desafio. Você tem que lutar duro, assim como lutamos um com o outro nas pistas. Como você sabe, tive um ferimento na cabeça no passado e sobrevivi. Com ajuda da minha família e amigos, e apoio dos médicos. Estou certo que você também terá essa ajuda. Não tente buscar por tempos. Faça-me um favor: só desta vez, não tente superar o relógio. Você não tem que cravar o melhor tempo na corrida. Você tem que tomar todo o tempo de que precisa. Vá com calma.” Mika

Em entrevista ao “Bild”, Hakkinen comentou a situação, lembrou de seu acidente e sua recupeção:

- Você olha para trás e vê as coisas em um ângulo diferente. Olha família, saúde, amigos. E você não quer mais correr riscos, perder essas coisas. Depois disso, você percebe que pode perder tudo isso em um segundo apenas - disse Hakkinen ao "Bild".

Mika também se recordou do que pensou quando saiu do coma.

- Você pensa se está tudo certo, se pode mover as pernas, os braços. Eu também queria saber se foi um erro meu ou se um problema mecânico do carro.

Sobre o e-mail para Schumacher, Hakkinen não se importa caso a família de Schumi não tenha tempo de ler ou responder.

- Isso não me importa. Só a família do Schumacher é importante agora. Eles precisam de paz e força para vencer esse momento difícil.


Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - orando...

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

F1 - E com a palavra, Johnny Herbert...


Johnny Herbert, piloto inglês que correu 161 GP na Fórmula 1 entre 1989 e 2000, obteve 3 vitórias.
Herbert foi o companheiro de Michael Schumacher no final de 1994 e na temporada de 1995, em entrevista exclusiva ao infelizmente extinto site, Tazio, Herbert falou como foram seus dias ao lado de Schumacher e Flavio Briatore na Benetton, falou também do legado deixado por Michael, fatos positivos e negativos, confira:

“Michael conquistou sete títulos mundiais, 91 vitórias, então sua história será lembrada como um grande sucesso. Às vezes ele não teve a postura correta nas corridas, como contra Damon Hill e Jacques Villeneuve, ou aquela vez em que estacionou o carro [treino classificatório para o GP de Mônaco de 2006]”, detalhou o inglês.

“Ele será lembrado por muitas coisas, entre elas, os fatos negativos. Mas não podemos diminuir os feitos que ele teve. Ele era fisicamente muito bem preparado e muito forte mentalmente, inclusive se comparado com os pilotos de hoje em dia”, lembrou.

“Michael sempre guiou de maneira agressiva. E isso até pode explicar os sete títulos mundiais que conquistou. Acho que, se ele não tivesse feito essas coisas negativas, ele talvez teria quatro títulos, o que ainda assim seria fantástico. Eu o desejo sorte em sua nova vida.”

Uma grande controvérsia na carreira de Schumacher aconteceu em 1994, quando houve suspeitas de que seu carro contava com dispositivos ilegais. Herbert, contudo, foi reticente sobre o assunto: “Eu nunca vi nada.”

Para ele, mesmo que a F1 perca um grande nome em sua história, o futuro da categoria continuará positivo no que diz respeito a pilotos. “Schumacher teve uma fantástica carreira, mas é normal que ele siga em frente. Temos hoje em dia Sebastian Vettel, Lewis Hamilton, Fernando Alonso – que é um pouco mais velho, mas que ainda tem alguns anos pela frente. Temos a nova geração como sempre aconteceu. Mas essa última corrida, no Brasil, com possibilidade de chuva no domingo, nunca sabemos o que Michael pode fazer.”

Herbert: Briatore foi principal empecilho na Benetton, não Schumacher

Quando se mudou à Benetton, Herbert enfrentou dificuldades semelhantes às quais passaram os antigos companheiros de Schumacher no time. Em 1995, ano em que o alemão conquistou o bicampeonato com duas provas de antecipação, o inglês ficou em quarto lugar, com duas vitórias (Grã-Bretanha e Itália).

Porém, apesar do desempenho que deixou a desejar em relação ao então companheiro, Herbert poupou Schumacher e creditou suas dificuldades ao chefe de equipe da Benetton, o controverso Flavio Briatore.

“Foi difícil [risos]! Eu já sabia que seria difícil. Esperava que ele fosse um competidor duro, mas não esperava que Flavio fosse ser aquele que sempre diria sim para Michael. Este foi o meu maior problema: Flavio, e não Michael”, enfatizou.

“Eu entendi a maneira com a qual ele fazia as coisas na equipe, entendi que seria duro e que nunca daria ao seu companheiro de equipe qualquer informação que o ajudasse. Minha dificuldade foi sempre Flavio.”

Durante aquele ano, Herbert relatou que não dispunha dos mesmos recursos de seu colega, que ficou com nove vitórias. “Cheguei ao Brasil [primeira corrida da temporada] e Michael foi segundo, comigo em quarto [no grid de largada]. Tive um problema na embreagem e não pude ir aos boxes. Na Argentina, eles me tiraram os dados – eu não podia checar mais os dados de Schumacher. Michael pediu e Flavio disse sim. Com Michael, nunca tive problemas, mas Flavio nunca dizia não a ele.”

Sobre retorno: “Se ele tivesse um bom carro, poderia ter vencido a nova geração”.

Herbert acredita que o retorno de Schumacher à F1, em 2010, poderia ter sido mais bem-sucedido caso a Mercedes tivesse produzido um carro capaz de competir com os times da ponta do grid.
Três anos após ter se aposentado da categoria, o heptacampeão anunciou que retornaria à ativa pelo mesmo time que usava a estrutura da campeã do ano anterior, a Brawn GP. Os resultados, no entanto, não cumpriram as expectativas

“O carro não era rápido o suficiente. Se fosse uma Red Bull, uma McLaren ou uma Ferrari, acho que ele poderia ter lutado por títulos. Não vejo uma grande diferença do Schumacher que havia se aposentado [ao fim de 2006] àquele que iniciou a segunda carreira [em 2010]”, observou.

“Ainda havia velocidade – a vimos bem em Mônaco. Em um difícil circuito de rua, Michael foi o homem mais rápido na classificação e poderia ter feito o mesmo que [Mark] Webber e vencido a corrida. Infelizmente, não vimos o que aconteceria. O homem é rápido e, se tivesse um bom carro, poderia ter vencido a nova geração.”

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - 34°C e orando...