segunda-feira, 28 de julho de 2014

Há 100 anos atrás, a imbecilidade humana iniciava a Primeira Guerra Mundial

Veste de Francisco Fernando
Esqueçamos o automobilismo por um pequeno texto, sim, esse que vos escreve gosta de história, e gosta muito.
Há exatos 100 anos e um mês, no dia 28 de junho de 1914 o arquiduque Francisco Fernando estava com sua esposa quando foram assassinados pelo estudante sérvio Gavrilo Princip (babaca), em Sarajevo, capital da província austro-húngara da Bósnia e Herzegovina (confuso).
Sua morte foi um marco na história da humanidade, pois em razão disso, exato 1 mês depois e há 100 anos atrás, no dia 28 de julho de 1914, começava a Primeira Guerra Mundial.
A imbecilidade humana pela primeira vez tomava aspectos globais, o conflito durou até o dia 11 de novembro de 1918, e matou por volta de 19 milhões de pessoas entre civis e soldados.
A guerra causou profundas alterações políticas, desenvolveu tecnologias, aquela coisa que toda guerra faz, coisas que em minha humilde opinião poderiam ser desenvolvidas de forma pacífica, e não em meio a uma necessidade de guerra, mas o ser-humano por muitas vezes com toda sua "inteligência", consegue ser mais irracional que os próprios seres irracionais que circulam no planeta.
A morte do arquiduque foi o estopim de um dos maiores erros da história da raça humana.A Primeira Guerra Mundial "terminou", mas na verdade a guerra continua por aí, enquanto o homem morrer de fome, morrer por falta de água, de estrutura ou de qualquer outro tipo de coisa que lhe é direito, enquanto a cor da pele for vista como diferença, enquanto a religião for motivo para matar ou fazer morrer a guerra continua, e do jeito como infelizmente andam as coisas, ela está longe de acabar.
É como diz Douglas MacArthur, "Só os mortos conhecem o fim da guerra".

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #frio

sexta-feira, 25 de julho de 2014

F1 2009 - Cinco anos atrás, o acidente de Felipe Massa

Há cincos anos atrás, me lembro de estar assistindo ao treino classificatório para o GP da Hungria de 2009.
Era um ano um tanto especial, pois Rubens Barrichello que em 2008 havia quase se aposentado no final da temporada por não ter uma vaga para correr em 2009, conseguira de última hora uma vaga na Brawn, que nascia do fechamento da Honda.
Para a surpresa de todos, o carro de Ross Brawn que dava nome à equipe com seu sobrenome era muito melhor que todos os outros devido a um “buraco” no regulamento que só Ross havia percebido.
E Rubens Barrichello de quase aposentado voltava como um dos favoritos ao título, ao lado de seu companheiro Jenson Button. No final do ano, Jenson levou.
Enfim, era metade da temporada, Rubens lutava com todas as forças para alcançar Jenson na tabela de pontos, enquanto isso a Ferrari vinha lutando contra si mesma para melhorar seu carro, Felipe Massa e Kimi Raikkonen sofriam com uma fraca Ferrari que começou o ano lá atrás do pelotão. Mas vinha melhorando e os carros de Maranello chegaram com reais chances de vitória na Hungria, ainda mais Felipe Massa, que era o atual tricampeão do circuito, tendo vencido o mesmo nos anos de 2006, 2007 e 2008.
O treino estava rolando, passa o carro de Rubens Barrichello e logo em seguida a Ferrari de Felipe Massa está parada após a forte batida frontal. O tempo passa e Felipe Massa não sai do carro, não se mexe.
A equipe médica chega, depois de um tempo tira o piloto atordoado do carro, a imagem assusta, Felipe Massa com a parte da frente do capacete destruída, e o rosto severamente machucado acima do olho direito.
A peça que bateu na cabeça de Felipe Massa foi uma mola do carro de Rubens Barrichello, UTI, coma induzido, recuperação lenta, só volta em 2010, e as notícias percorriam no decorrer dos dias.
Cinco anos se passaram desde o dia do acidente, Felipe Massa está na ativa e tem o que falar.
Admitiu para jornalistas brasileiros que o acidente o fez ter mais respeito pela vida, que essa foi a única mudança, e hoje, piloto da Williams, Felipe Massa fala com tranquilidade sobre o drama ocorrido a cinco GPs da Hungria atrás, e que tira apenas lições positivas da experiência.

“Eu não me lembro do acidente, mas tenho muito mais respeito à vida, sem dúvida nenhuma. Se a gente nunca acha que alguma coisa séria pode acontecer com a gente, na verdade, pode acontecer com qualquer um. Eu dou muito mais valor à vida”, disse no paddock de Hungaroring, neste fim de semana.

“E gosto muito desse país. Eu tenho muitos fãs aqui, que me esperam no hotel, no aeroporto e sempre ganho muita força das pessoas, um pouco por causa do acidente também”, completou.

Após o acidente, Felipe foi submetido a uma cirurgia para a retirada de fragmentos ósseos que haviam se espalhado, e a Ferrari emitiu esse comunicado:

“Ele estava consciente quando chegou ao hospital. Um exame médico revelou um corte na testa, uma lesão na parte esquerda do crânio e uma comoção cerebral. A operação foi um sucesso, e Felipe vai ficar agora em observação na UTI”.



Recuperado, Felipe Massa voltou para a Ferrari em 2010, tendo como companheiro o espanhol Fernando Alonso, e em 2014 se transferiu para a Williams.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #forçaMassa

F1 - Azerbai... Onde? GP da Europa? Fica na Europa?

A Fórmula 1 tem o dom de nos alegrar e entristecer com anúncios em menos de 48h.
Ontem a ótima, estupenda, esplendorosa, inacreditável notícia sobre a volta do grande prêmio do Méxino no circuito Hermanos Rodríguez.
Hoje a merda da notícia era, a partir de 2016 o Azerbaijão vai sediar o grande prêmio da Europa. O país que tem seu território no continente asiático e no continente europeu, ok. Mas porque não trazer de volta Imola, Estoril, Jerez de La Frontera, etc.
Mas ai vem o tio Bernie Ecclestone, que vamos combinar,  já fez muito pela Fórmula 1, e que já passou da hora de dizer adeus e deixar uma mente mais aberta comandar o circo, e me inventa de levar a categoria para o Azerbaijão.
Nada contra o país ou sua população, devem ter ótimas pessoas por lá, mas qual a chance de chamar a atenção, de dar mais audiência, e é disso que a Fórmula 1 precisa, resgatar suas raízes para voltar a chamar a atenção, resgatar seus antigos “templos” e a paixão pelo automobilismo que eles causavam, e não mais uma obra ultra moderna no meio do nada.

 Que me desculpem os azerbaijaneses ou azeibaijanos ou azerbaijanizios, sei lá.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Qual a chance?

quinta-feira, 24 de julho de 2014

F1 - El regreso de los Hermanos Rodríguez!

O irmãos Pedro e Ricardo Rodriguez
Ele voltou! E quando uma pista clássica volta ao calendário da Fórmula 1, é motivo de comemoração, e das grandes.
Essa semana foi anunciada a volta do GP do México a partir de 2015, no clássico circuito "Hermanos Rodríguez".

Os bigodudos Don Ramón Valdés e Nigel Mansell
Sempre gostei muito desse circuito que leva o meu sobrenome no nome, claro que não lembro de ter assistido nenhuma prova lá, uma vez que a última corrida de Fórmula 1 pelas terras do bigodudo Don Ramón Valdés foi em 1992 e foi vencida pelo também bigodudo Nigel Mansell. Sabe o que a questão dos bigodes tem a ver com o assunto? Nada!
Abaixo um video bem curtinho do que o circuito mexicano aliado a gênios das pistas pode nos proporcionar, a pista volta, agora vão faltar os gênios.



A nova safra mexicana, Sergio Perez e Esteban Gutiérrez terão uma casa a partir de 2015

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Salve Don Ramón!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

F1 - Comparando Ferraris - E com a palavra, Fernando Alonso e John Surtees

Fuçando na net achei esse vídeo bem legal, onde Fernando Alonso e John Surtees comparam as Ferraris de suas respectivas épocas.
Como esse que vos escreve não fala inglês, entendeu bem pouco da conversa, mas mesmo assim se divertiu. Confiram:



Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Boas pessoas não deveriam morrer. #lutoEdna

F1 - "...Ferrari, outro carro de merda..." Niki Lauda

Niki Lauda, sempre ele com sua "falta de papas na língua", precisou se desculpar pelo que disse sobre o carro da Ferrari.
O tricampeão usou a palavra "merda" para falar sobre McLaren e Ferrari em comparação ao carro da Mercedes.
O fato ocorreu quando Lauda foi entrevistado pelo jornal "El Pais", confira:

"A McLaren tem  mesmo motor que nosso carro e é uma merda. Onde estão? Em lugar nenhum. O mesmo acontece com a Ferrari, outro carro de merda." – detonou (com razão) Niki Lauda.

Depois da repercussão negativa no meio e principalmente na Itália, o ex-piloto apressou-se em desculpar-se:

"Pedi desculpas à Ferrari, ao Luca di Montezemolo (presidente da equipe) e aos fãs italianos. Não deveria ter usado essa palavra. Estou errado e não quero ficar dando desculpas. Eu liguei para o presidente e expliquei-me. Fui muito pesado com as palavras – se explicou ao jornal italiano “La Gazetta dello Sport”.
Niki Lauda e Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari
 Ao alemão “Bild”, Lauda também comentou o episódio:
"Fui perguntado sobre qual a diferença entre os carros da Mercedes, McLaren e Ferrari. Quis dizer que a Mercedes é simplesmente a melhor combinação de carro e motor. A McLaren tem o melhor motor, mas o carro não é tão bom.  E a Ferrari tem pontos fracos de ambos os lados – explicou-se novamente.

Tentando se redimir, Lauda chegou até a apontar a Ferrari como uma das ameaças à Mercedes no GP da Hungria deste fim de semana:
"Eu até estou preocupado com a Ferrari em Budapeste, pois eles se aproximaram muito de nós nas últimas corridas. E também com a RBR, que tem um carro perfeito e apenas problemas com o motor. No momento certo, a Ferrari pode nos pegar no contrapé, já que eles são mais perigosos do que inicialmente pensávamos – analisou o campeão de 75, 77 e 84.
Niki Lauda nos anos 70, quando era piloto da Ferrari
Ferrari e suas frescuras, porque não foi preciso pedir desculpas à McLaren?

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #lutoEdna =(

terça-feira, 8 de julho de 2014

F1 - My name is Hamilton, Lewis Hamilton.


A BBC sempre com suas incríveis abeturas da Fórmula 1. Dessa vez para o GP da Inglaterra eles filmaram Lewis Hamilton pulando de paraquedas ao melhor estilo James Bond.
No vídeo Lewis salta do avião e aterriza no pit lane do circuito de Silverstone, confira:


Claro que Hamilton não saltaria de paraquedas as vésperas do GP, o vídeo teve a participação de um dublê para o salto, mas o resultado ficou ótimo.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #VaiBrasil

quarta-feira, 2 de julho de 2014

F1 - Há 29 anos, morria o herói David Purley

David Purley 1945 - 1985
Há exatos 29 anos, morria David Purley em um acidente quando pilotava um biplano de acrobacia aérea, ao largo da cidade galesa de Bognor Regis, o seu avião descontrolou-se e caiu ao mar e seu corpo nunca foi encontrado, ele tinha 40 anos.
Na Fórmula 1, David Purley correu em apenas sete grandes prêmios nas temporadas de 1973, 1974 e 1977.
Na minha opinião Purley é um dos maiores heróis que a categoria já teve, não por seus feitos na pista, o piloto jamais pontuou, mas por um feito de bravura no GP da Holanda de 1973.

O britânico parou seu carro para tentar salvar a vida de seu amigo, o compatriota Roger Williamson, que sofrera um acidente. Williamson não conseguia sair do carro que estava em chamas e virado ao contrário enquanto Purley fazia de tudo para ajudá-lo.
O piloto gesticulava pedindo ajuda dos comissários, que nada fizeram além de olhar e tentou até desvirar o carro sozinho. Ao perceber que nada mais poderia ser feito, Purley caminhou desolado, chegando a ficar no meio da pista, com os demais pilotos passando em alta velocidade. Roger Williamson faleceu com 25 anos asfixiado pela fumaça.
Na época, Purley foi condecorado com a medalha George Cross, a mais alta distinção inglesa por coragem em situações de salvamento.

O acidente de Roger Williamson
Guinness World Records
David Purley está na história da Formula 1 também por um outro motivo, em 1977, quando corria no seu próprio carro, nas pré-qualificações do GP de Inglaterra, em Silverstone, Purley perdeu o controle de seu carro e bateu no muro a 173 Km/hora. Ele sofreu uma desaceleração de 178 G, o que fez bater um record do Guiness como o homem que sobreviveu a pior desaceleração já vista. Somente em 12 de outubro de 2003, no Texas Motor Speedway, esse record foi superado pelo sueco Kenny Brack, quando seu carro decolou e se chocou contra o alambrado, na reta oposta: Brack foi submetido a uma desaceleração de 214 G.
O carro destruído de Purley é mantido até hoje em um museu.


Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Relembrando...

terça-feira, 1 de julho de 2014

"Senna is better than Prost" É amigos, #TaTendoCopa!

Em dias de copa, a atenções do mundo ficam no futebol, mas nós não esquecemos da Fórmula 1. E pelo visto nem esse cara aí da foto abaixo:

Ontem no jogo França e Nigéria pelas oitavas de final da copa do mundo, um flagrante da criatividade brasileira em cima de uma das maiores rivalidades da história do esporte, Ayrton Senna e Alain Prost.
Um torcedor com um capacete e uma cartolina deu o seu recado para os franceses presentes no estádio Mané Garrincha, em Brasília ("Senna is better than Prost" - Senna é melhor que o Prost). Concordo.


Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #ela