quarta-feira, 30 de abril de 2014

F1 - E com a palavra, os últimos companheiros... Damon Hill e David Brabham

Vale a pena assistir:


Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP

Apenas um comentário (4)

"...quem imaginaria que um dia depois, estariam juntos novamente..."

Ayrton Senna conversa com o Dr. Sid Watkins após o acidente de Roland Ratzenberger, exatos 20 anos atrás.
Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP

Ímola 1994 - 20 anos depois - 30/04/1994 - Roland Ratzenberger

1960 - 1994
E aí um cara larga tudo, arrisca tudo para correr atrás de seu sonho, ser piloto de Fórmula 1. Conseguiu um contrato pra correr cinco corridas em 1994.
Na primeira corrida não conseguiu se classificar, na segunda terminou em 11º, e antes da terceira, nos treinos classificatórios do sábado, morre em um acidente mais misterioso que o de domingo, que encerraria aquele trágico fim de semana.
Roland Ratzenberger, exatos 20 anos atrás, morria fazendo o que mais gostava, pilotar.
Sua morte quebrava um tabu de 8 anos, antes dele o último piloto a morrer em um Fórmula 1 tinha sido Elio de Angelis em 1986 testando em Paul Ricard, e a última morte em corrida tinha sido do italiano Riccardo Paletti em 1982, em Montreal.
A Fórmula 1 vivia um momento de "falsa" segurança, devido a tantos anos sem mortes.
Após a batida, Ayrton Senna foi ao local do acidente para tentar entender o que havia acontecido.
Senna correria com uma bandeira da Áustria no bolso afim de homenagear Roland Ratzenberger após a corrida, mas a homenagem jamais aconteceria.

Roland Ratzenberger
O momento da batida que tirou a vida do piloto
Seu pai Rudolf, com o capacete do filho morto em Ímola.
Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP

terça-feira, 29 de abril de 2014

Apenas um comentário (3)

...tão antigo, porém tão atual...


Rômulo Rodriguez Albarez - SP/SP - ...o reino de Deus está dentro do homem...

Ímola 1994 - 20 anos depois - 29/04/1994 - Rubens Barrichello

Há 20 anos atrás começava o fim de semana mais obscuro da história da Fórmula 1, fim de semana esse que Niki Lauda o descreveu como "o fim de semana em que Deus tirou as mãos da Fórmula 1".
Treino de sexta-feira, o então piloto da Jordan Rubens Barrichello escapa na zebra na Vaiante Bassa a 225 Km/h, seu carro decola, bate de bico na barreira de pneus e capota várias vezes até parar de cabeça pra baixo com o brasileiro desacordado, o pulso deslocado e o nariz quebrado, o que tirou Rubinho do resto do fim de semana.



Rubens Barrichello no momento do impacto...
...recebendo atendimento de Sid Watkins...
...e após receber alta do hospital no dia seguinte, com Ayrton Senna.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #SennaSempre

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Michele Alboreto - Azul e amarelo... #MicheleAlboretoToday

"O meu capacete impera o amarelo e o azul da Suécia em memória do Ronnie Peterson. Eu sou um grande admirador seu desde quando comecei a minha carreira, era imprescindível que utilizasse as cores do seu capacete. Não há qualquer outra razão para a escolha destas cores e do respectivo desenho. Nada me faria mudar."
Michele Alboreto 1956 - 2001

Os capacetes de Ronnie Peterson, Michele Alboreto e deste que vos escreve, Rômulo Albarez, minha forma de sempre homenagear Alboreto nas pistas.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #MicheleAlboretoToday

F1 2014 - GP da China

Não assisti o GP da China, tentei mas o sono foi maior, só sei que a Williams fez merda (de novo) na corrida de Felipe Massa e que Lewis Hamilton passeou tranquilo rumo a terceira vitória seguida com Rosberg em segundo.
Não estou muito afim de escrever sobre a corrida, pesquisem, geralmente meus dias 25 de abril não são nada felizes, a cada ano que passa mais um aniversário da morte de Michele Alboreto se completa, e já são treze, se é que devemos chamar assim, aniversário, enfim, de luto.
Para registro, a Williams precisa urgentemente se organizar, contratou 5 k de pessoas boas mas não tem um estrategista, anda perdendo muitos pontos pelo caminho.
Felipe Massa continua largando muito bem, mas precisa tratar de largar mais a frente.
E Lewis aos poucos está chegando no consistente Nico Rosberg, a diferença agora caiu para quatro míseros pontos, pintou o campeão?

Abaixo a classificação final da corrida:


1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1h33m26s338 (25 pontos)
2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) +18s0   (18)
3) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) +23s6     (15)
4) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) +27s1    (12)
5) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) +47s8    (10)
6) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) +54s3    (8)
7) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) +55s7     (6)
8) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)  +1m16s3   (4)
9) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) +1m22s6   (2)
10) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) +1 volta    (1)
11) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) +1 volta
12) Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) +1 volta
13) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) +1 volta
14) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) +1 volta
15) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) +1 volta
16) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) +1 volta
17) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) +1 volta
18) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) +1 volta
19) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) +2 voltas
20) Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) +2 voltas

Abandonaram:

Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 27 voltas
Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 4 voltas

Volta mais rápida: Nico Rosberg, com 1m40s402 na volta 39

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #MicheleAlboretoToday

13 anos sem Michele Alboreto #MicheleAlboretoToday

O dia 25 de abril é sempre um tanto triste, foi nesse dia no ano de 2001 que Michele Alboreto se foi. Sofreu um acidente na Alemanha enquanto testava seu Audi R8 para disputar as 24 horas de Le Mans.
Para esse que vos escreve, Michele Alboreto é um piloto que traz um sentimento um tanto diferente, de admiração e até mesmo inspiração. Um piloto dos mais queridos de sua época, pela simplicidade, lealdade, carisma e humildade.
Nunca foi campeão na Fórmula 1, chegou perto em 1985 quando foi vice-campeão com sua Ferrari, o campeão foi Alain Prost.
Nascido em Milão no dia 23 de dezembro de 1956, se estivesse vivo teria 57 anos.
Trazia consigo em seu capacete as cores azul e amarelo , uma homenagem para seu piloto favorito, Ronnie Peterson.
Minha forma de homenageá-lo na pista é da mesma maneira, levo em meu capacete as cores de Peterson, que com o tempo se tornaram as cores de Michele Alboreto.


Deixa saudade.

"No total, éramos quase dez e ele não se esqueceu de ninguém...Michele foi vice-campeão do mundo, em 1985, e como presente a todos nós, seus técnicos, ganhamos dele duas passagens para alguns dias de férias nas Ilhas Maldivas." Gabriele Pagliarini (mecânico da Ferrari na época de Alboreto).


"O último gentleman da Fórmula 1." Alain Prost.

"Ele foi o meu primeiro grande adversário na disputa do Campeonato Europeu de Fórmula 3 em 1979, e depois no título mundial de Fórmula 1 em 1985." Alain Prost.

"Apesar de competirmos pelo mesmo objetivo, Michele sempre foi muito correto, dentro e fora das pistas. Infelizmente, homens como ele não existem mais na Fórmula 1." Alain Prost.


“Ele teve um papel muito importante na história da equipe”, Luca de Montezemolo.
“Era inteligente e estava sempre envolvido no processo de desenvolvimento dos carros. Sua morte foi um golpe muito duro para todos e estamos profundamente tristes ” Luca de Montezemolo.

"Competimos juntos e não conheço uma única pessoa que tenha algo de mau a dizer de Alboreto." Niki Lauda.
"Costumávamos jogar cartas as sextas-feiras a noite e um belo prato de massa era o suficiente para satisfazê-lo." Luigi Montanini (cozinheiro da Ferrari na época de Alboreto).

Meus sinceros sentimentos para Noemi, Alice e Nadia Alboreto.



Sobre a carreira de Alboreto, clique aqui.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Querendo estar em Milão...

terça-feira, 22 de abril de 2014

quinta-feira, 17 de abril de 2014

F1 1994 - Há 20 anos...


Gosto muito desses vídeos sobre Fórmula 1 da internet, os bem feitos claro.
Esse é sobre o temporada de 1994, que esse ano completa 20 anos.
O início difícil de Ayrton Senna com sua Williams e o avassalador de Michael Schumacher com sua Benetton, a tragédia de Imola, o primeiro pódio e a primeira pole de Rubens Barrichello, a "volta" de Nigel Mansell e o polêmico final da temporada que deu a Michael Schumacher, seu primeiro título mundial, confira:


Rômulo Rodriguez Albarez - SP/SP - #MichaelSchumacher

F1 - Campeões

Os carros usados por todos os campeões de F1, de 1950 até 2013
Algumas coisas não precisam de palavras, apenas de imagens:




Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #keepfightingMichael

segunda-feira, 14 de abril de 2014

F1 1988 - Ayrton Senna sobre corridas e sobre Deus

Encontrei um vídeo bem legal no blog do Flávio Gomes, Roberto Carlos (o cantor) entrevistando Ayrton Senna a bordo de um Escort XR3, na época do primeiro título mundial do brasileiro, em 1988 pela McLaren.
Ayrton fala sobre corridas, e sobre suas experiências com Deus, o vídeo é bem legal e vale a pena assistir:



Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #fuerzaMichael!

sexta-feira, 11 de abril de 2014

F1 2014 - Las "quejas" de Sergio Pérez 2

Ano passado escrevi um texto com algumas reclamações de Sergio Pérez sobre a McLaren, clique aqui para ler.

Agora, em 2014 o mexicano, na terceira corrida do ano chegou no pódio no GP do Bahrein com sua Force India após uma excelente corrida, e não teve como esquecer o passado, em entrevista ele falou sobre a frustração quando soube que não continuaria na McLaren, sobre o que pensou, objetivos, outros caminhos etc, confira:

“Quando veio a decisão da McLaren, fiquei realmente frustrado com a forma como as coisas aconteceram, disse a mim mesmo que isso não era para mim. Não estava disposto a ir para qualquer coisa”, contou Pérez.

"Realmente queria encontrar uma coisa que me motivasse a ficar na F1, pois, do contrário, estava disposto a olhar para outras opções” disse.

“Quando a Force India veio, foi uma decisão rápida e nós conseguimos fazer o acordo”, explicou. “Isso é a F1. Ela muda a sua vida de um dia para o outro”, resumiu.

Pra finalizar, Sergio fez uma avaliação positiva de sua carreira, desde seu início até aqui, e afirmou que sua passagem na McLaren o tornou um piloto melhor.

“Olhando para trás, estou muito orgulhoso de mim e agora é hora de olhar para a frente. Nós sabemos que na F1 você vai de herói a zero. E vice-versa também, então agora é hora de olhar para frente. Tenho uma experiência muito boa na McLaren e eles me fizeram um piloto muito melhor”continuou.


“Mas o Bahrein foi o meu primeiro fim de semana do ano sem nenhum problema e tive um ritmo muito encorajador. Então agora estou olhando para frente”, falou. “Acho que tem mais para vir. É só a minha terceira corrida, mas eu assinei com a Force India muito tarde, então a minha adaptação tem sido lenta para tentar conhecer todo mundo”, contou Pérez.

“Então chegar ao pódio na terceira corrida é bem incrível”, finalizou "Checo".

Vamos aguardar e ver como se desenrola a temporada, a impressão deixada por Sergio Pérez na McLaren é de que ele é um piloto que anda bem em equipes medianas, porém a má fase vivida ano passado pelo time inglês ainda deixa a dúvida sobre a real capacidade do mexicano e do quanto ele é realmente bom. Se for bom mesmo, o tempo dirá e a Fórmula 1 dará uma chance para Checo brilhar.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #keepfightingMichael

terça-feira, 8 de abril de 2014

F1 1984 - Há 30 anos, o primeiro ponto de Ayrton Senna na Fórmula 1

Niki Lauda recebe a bandeira quadriculada no GP de Kyalami 1984
Como sempre fuçando na internet atrás de saber mais um pouquinho da Fórmula 1 descobri que ontem (07/04), foi o 30º aniversário do primeiro ponto de Ayrton Senna na Fórmula 1, em uma época em que mamãe estava grávida deste que vos escreve.
Não que seja uma data comemorativa para ser um aniversário, mas eu quis nomear assim, aniversário.
A corrida aconteceu em um sábado (não me pergunte porque, preguiça de procurar), na ensolarada Kyalami, África do Sul e foi vencida por Niki Lauda (McLaren), com Alain Prost (McLaren) em segundo e fechando o pódio estava Derek Warwick (Renault), com Riccardo Patrese (Alfa Romeo) em quarto, Andrea De Cesaris (Tyrrel) em quinto e Ayrton Senna com sua Toleman em sexto, três voltas atrás de Lauda.
Ayrton Senna que ainda não havia participado de nenhum grande prêmio completo de F1, percebeu ao final da corrida sua falta de preparo, o brasileiro chegou a ir para o hospital após a corrida, onde ficou internado em observação, ele sentia dores por todo o corpo. A partir daí, Ayrton Senna foi o precursor do preparo físico na categoria e se tornou o piloto mais bem preparado de sua geração.



Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #keepfightingSchumacher

segunda-feira, 7 de abril de 2014

F1 2014 - GP do Bahrein - Incrível!!!

Corrida ao meio-dia do domingo é coisa estranha, é coisa nova, mais ou menos como essa nova Fórmula 1, é coisa estranha, e coisa nova.

"Pelas barbas do profeta", que corrida. Pelo jeito Alá iluminou a mente dos chefões das equipes, mandaram pro além as ordens de equipes e deixaram as feras soltas, em duas corridas distintas com as duas Mercades andando livres e outra com o resto se atracando pelas curvas "barenitas". Tudo lindo.
Nico Rosberg largou na pole com Lewis Hamilton em segundo, Lewis pulou na frente com Nico em segundo e foram se "estapeando" livremente durante toda a corrida, sem nenhum velho chato chegar e mandar os dois se comportarem pelo rádio. A disputa foi limpa, intensa, de tirar o fôlego, emocionante e esportiva.
No fim deu Lewis Hamilton em primeiro com Rosberg em segundo, e o mais legal foi ver a reação dos dois ao saírem do carro, os amigos de infância brincaram e comemoraram juntos o show por eles oferecido ao mundo.
Classifico a disputa entre os dois com um pedaço de texto que escrevi ano passado: "...automobilismo puro, com disputas liberadas na famosa expressão, roda a roda, dividindo curvas e trocando borracha, no limite puro de espaço, onde quase se desafia a lei máxima do universo em que dois corpos não ocupam o mesmo lugar ou mesmo tempo
..."
A disputa roda a roda encheu os olhos de quem assistia a corrida, palmas à Mercedes, que não interferiu na disputa de seus pilotos.
A primeira corrida no Bahrein foi linda, vamos para a segunda.
Logo na largada Felipe Massa pulou de 7º para 3º, como de costume o brasileiro sempre larga muito bem. Felipe mais uma vez chegou a frente de seu companheiro Valtteri Bottas, e aos poucos vai construindo a hierarquia na Williams. Mas Felipe Massa precisa parar de reclamar de tudo tão escancaradamente, tudo parece ser caso de punir o adversário, ou culpa da equipe, no resto, Felipe fez uma corrida e tanto.
Largada perfeita de Massa e no fim prejudicado pela entrada do safety car.
Se lá na frente a corrida estava um espetáculo com as duas Mercedes brigando curva a curva, do terceiro colocado pra trás o que se via era mais intenso ainda, todos contra todos disputando cada espaço da pista, em uma corrida um tanto frenética e de se encher os olhos, fico imaginando os engenheiros falando com seus pilotos (cuidado, vai pra cima, fecha a porta, vai, recupera, afasta).
Sergio Perez, bela corrida e o 3º no final
Até que Pastor Maldonado com sua Lotus fez Esteban Gutiérrez de Sauber voar, o toque desastroso de Pastor fez o mexicano capotar e para em pé. O piloto meio atordoado com a pancada e sem saber quem o acertou demorou longos segundos para sair do carro, gerando até mesmo um momento de certa preocupação na pista.
Alguém devia prender Pastor Maldonado.
O safety car entrou, o que foi muito ruim para as Williams, que com pneus mais novo acabaram perdendo a chance de passar quem vinha na frente com pneus mais usados. Seria ruim também para Lewis Hamilton que com pneus duros, tinha distância suficiente para Rosberg que vinha com os rápidos pneus macios, mas o final dessa história já foi contado, o inglês segurou o alemão mesmo com os compostos de borracha mais lentos, beautiful!!!
Após o safety car a corrida voltou na mesma intensidade, Daniel Ricciardo superou Sebastian Vettel que deve estar com saudade de Mark Webber (eu também estou), Jenson Button ficou praticamente sem pneus e perdeu várias posições, e a Ferrari é o assunto do próximo parágrafo.
As Ferraris estão ""andando pra trás"
A Ferrari está em séria crise, Luca de Montezemolo deve estar fritando cabeças nesse momento, o italiano foi embora do Bahrein no meio da corrida, Kimi Raikkonen coitado, todo mundo passava ele e ainda conseguiu terminar em 10º. Mas a imagem que ficou pra mim, e que mostra bem a situação que vive a Ferrari é um Fernando Alonso comemorando efusivamente um nono lugar, em que ponto chegou a Ferrari, será que Don Alonso comemorou ter terminado novamente na frente de Kimi? Ou a comemoração foi para escancarar o momento ferrarista? Um pedido de socorro? E u acho sinceramente que a paciência do senhor Montezemolo acabou, mas na Fórmula 1, dois um três chiliques não resolvem nada.
A última de Pastor Maldonado
As Force India terminaram em 3º com Sergio Perez e em 5º com Nico Hulkenberg, devagar vai mostrando ter mais carro que a Williams e está em segundo na classificação geral dos construtores.
O que se viu no Bahrein foi automobilismo em estado puro, com todos duelando de forma limpa, honesta e esportiva, foi a melhor corrida dos últimos anos com certeza.

Confira o resultado final do GP do Bahrein:


1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1h38m42s743

2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) +1s085
3) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) +24s067
4) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) +24s489
5) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) +28s654
6) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) +29s879
7) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) +31s200
8) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) +31s800
9) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) +32s500
10) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) +33s400
11) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) +41s300
12) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) +43s100
13) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) +59s900
14) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) +1m02s800
15) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) +1m27s900
16) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) +1 Volta
17) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) +2 Voltas

Não completaram:



Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 40 Voltas
Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 39 Voltas
Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 33 Voltas
Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) 18 Voltas
Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 17 Voltas

Melhor volta: Nico Rosberg (ALE / Mercedes) - 1m37s020 na volta 49

O que os grandes acharam do GP do Bahrein:

"Esta corrida brilhante me fez mais feliz do que qualquer outra coisa. É um grande resultado para a Mercedes e para o time. Mais do que isso, é um grande resultado para a Fórmula 1, já que havia tanta negatividade em torno desta nova era – criada por alguns dos nossos rivais – colocando em dúvida a natureza das mudanças. Creio que este show foi uma ótima prova de que podemos avançar tecnologicamente e, ao mesmo tempo, manter o espírito de corrida. Esta foi provavelmente a melhor corrida que vi na última década, em termos de disputa roda a roda".  – afirmou o diretor técnico da Mercedes, Paddy Lowe.

"Sempre teremos de esperar algumas provas para ver como a nova Fórmula se mostrará. Vimos uma prova incrível no Bahrein, tendo assistido a dois extremos em duas semanas. As coisas começarão a se nivelar. Mas creio que a questão chave desta corrida é que os rapazes puderam disputar posições, com os pneus sendo um grande elemento na estratégia. Creio que possamos melhorar o barulho que, para mim, é a única coisa que falta. Fora isso, os carros estão bem legais de assistir. E a corrida entre os diferentes times foi muito interessante". – ponderou Christian Horner da Red Bull.

"Que bela resposta, não, aos críticos das novas regras? Não acredito que os torcedores nas arquibancas estejam reclamando hoje do barulho dos carros". - Monisha Kaltenborn, diretora da Sauber.

"O que vimos aqui é uma prova de que o regulamento está correto e não devemos mexer em nada... Depois de duas provas, apenas, já imaginaram que tudo estava errado. Não é assim. Assistimos a um grande espetáculo". - Niki Lauda.

"Vimos tantas ultrapassagens hoje porque havia pilotos com pneus em diferentes estágios de degradação, além da entrada do safety car e sua saída a dez voltas do fim". - Helmut Marko, consultor da Red Bull.

"Não creio que se relacione aos pneus mais ou menos desgastados." O estranho nessas opiniões sobre o traçado barenita é que ele sempre se caracterizou por não facilitar as ultrapassagens". - diretor geral da Lotus, o argentino Federico Gastaldi.

"Acho que hoje a F1 fez muita gente feliz, apresentamos lutas de toda natureza, e essencialmente limpas, foi grandioso para o esporte". Nico Rosberg, segundo colocado no GP do Bahrein.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #forçaMichael

sábado, 5 de abril de 2014

F1 - E com a palavra, Ayrton Senna...

Richard West, Damon Hill e Ayrton Senna
A revista inglesa “F1 Racing” divulgou semana passada o que seria a última entrevista dada por Ayrton Senna. Quem o entrevistou foi o então diretor de marketing da Williams, Richard West, momentos antes da trágica corrida do dia 1º de maio de 1994, participou também da entrevista o companheiro de Senna naquele ano, Damon Hill.
A revista inglesa trouxe à tona a entrevista, quase exatos vinte anos depois de a mesma ter sido feita. Ela aconteceu em um evento promocional para cerca de 40 convidados da equipe. Na ocasião, o brasileiro relatou suas impressões sobre o circuito italiano, falou sobre os desafios da curva Tamburello e ressaltou sua preocupação com a segurança, ao citar o GP de Mônaco, que seria realizado dali a duas semanas e que ele, sem saber nunca disputaria.
Edição de Abril/2014 - F1 Racing
Após a morte de Senna, West se esqueceu da entrevista e em 2001, por meio de uma fonte anônima recebeu uma fita VHS em sua casa com a descrição: “Você deveria ver isto – memórias de um grande homem”.
Mesmo assim só foi ver a fita anos mais tarde, quando achou a fita enquanto fazia faxina em seu escritório, e se deparou com algo que o deixou maravilhado e surpreso.

“Quando eu cheguei ao paddock, Ayrton estava vestindo sua camiseta do Senninha, com o macacão em torno de sua cintura e o seu boné azul. Uma das minhas funções no time era informar os convidados sobre o evento do fim de semana, e eu já estava desempenhando esse papel por 10 minutos, para os cerca de 40 presentes, quando Ayrton e Damon adentraram o paddock. É possível ver no vídeo que Ayrton aperta o ombro de Damon, como se quisesse dizer para ele: “Nós vamos ter que passar por isso, mas não deve demorar muito”. É uma entrevista curta, mas incrivelmente perspicaz, e estava perdida até agora... disse West.

Faltando pouco mais de duas horas para a corrida, Ayrton Senna e Damon Hill são convocados por Richard West para gravar uma entrevista.
Na curta, porém histórica entrevista Ayrton Senna fala sobre seus medos perante a visível falta de segurança, os desafios daquela temporada e seu desejo de vitória, confira:

"Ímola é um circuito muito rápido e que exige bastante dos pilotos, porque nós alcançamos velocidades muito altas aqui, e precisamos de muita concentração para manter, na maior parte do tempo, o controle sobre o carro. No entanto, nós podemos chegar aos 325 ou 330 quilômetros por hora aqui. Temos um grande número de pontos de frenagem e é um circuito onde você alcança altas velocidades na maioria desses lugares, então você precisa parar muito o carro, o que requer uma grande força de travagem" - explicou Senna a West.

Ayrton Senna
Contendo um mapa do circuito de Ímola nas mãos, Ayrton falou sobre os desafios da pista:

“Este é também um circuito onde a força G no seu corpo e pescoço é muito intensa, e nós fazemos essa curva Tamburello a 290 km/h. É uma longa curva, e seu pescoço vai, vai, vai. A mesma coisa acontece aqui [Piratella], a mesma coisa, mas com um pouco menos de força G. Sendo um circuito muito rápido, a velocidade média é elevada e, por conseguinte, a distância de corrida, em termos de tempo, é bem menor do que a maioria dos autódromos. Assim, a corrida total não dura tanto quanto a maior parte das outras etapas."

"Ímola é um circuito que eu gosto de pilotar - e eu obtive êxito aqui no passado. Eu venci algumas corridas aqui e a torcida é muito especial na Itália, por causa da atmosfera com a Ferrari, e isso é especial para toda a Fórmula 1. Eu espero que a corrida de hoje seja empolgante para o público e boa para a nossa equipe, para mim, Damon e para o time Williams, porque até agora as coisas têm escapado de nossas mãos. Então, eu realmente acredito que o time precisa de um bom resultado para basicamente continuar no campeonato deste ano, tanto para mim quanto para Damon" - analisou o brasileiro.

A. Senna seguido por M. Schumacher, segundos antes do acidente.
Senna também analisou sua última corrida no Brasil, ao qual abandonou e também sobre uma corrida que jamais participaria, Mônaco 1994, ressaltou sobre suas preocupação quanto a segurança no aperto do consulado:

“Nós não tivemos muitas chances de colocar isto em prática. Então, antes do pit stop lá estava o pânico usual de “estou chegando, estou chegando, estou chegando”, e eles simplesmente dizendo “ok”. Não tivemos nenhum problema em particular. Eles dizem que posso entrar, e é isso. Mas nós planejamos tudo de antemão, e assim sabemos quando é o tempo de entrar, com a equipe já pronta, nos esperando lá nos boxes. Tem sido bom até agora, mas o circuito em que será mais difícil, por razões de segurança, é Monte Carlo. O pitlane é muito apertado e com muitas pessoas nele. Vai ser muito, muito perigoso. Já falamos disso hoje e estamos pensando em pedir aos responsáveis da FIA para introduzirem um limite de velocidade no pitlane" - afirmou o brasileiro.

No fim da entrevista, Ayrton Senna brinca com Richard West:

"Quantos anos você tem?" - provocou Senna.

"Trinta e sete." - respondeu West.

"Você parece muito velho!" - brincou o brasileiro.

"É porque eu tenho que rodar o mundo para encontrar dinheiro para pagar seu salário." - brincou o diretor de marketing.

#Sennasempre

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #sennasempre #prayforSchumacher #RIPJoséWilker

sexta-feira, 4 de abril de 2014

#23 - segunda etapa - 23/03/2014 - #AndreaDeCesaris

Passada a euforia da primeira etapa, exatamente um mês depois eis que este que vos escreve participou da segunda corrida da temporada na Copa Amika (Categoria Novatos), foi no dia 23/03/2014.
Dessa vez meu grande "guru" das pista Walter "Senninha" Zulin foi comigo (está certo que ele torceu mais pro pai dele do que pra mim haha, ok pai é pai) e meu irmão Felipe também.
Antes da corrida descobri que entre os pilotos tenho leitores do meu blog (confesso-me emocionado), fiquei muito feliz com isso e com certeza foi isso que me tirou a concentração para a corrida (brincadeira, no próximo texto vou colocar uma foto com meus companheiros de pista e leitores do entrelinhasf1), fica aqui a homenagem, muito bom conhecer vocês Senhor Cayto Grotkowsky (leitor de nome mais incomum e 5º na corrida), Alex Simão Teixeira (o lanterninha da segunda etapa) e Rafael Montes (25º na corrida). Obs.: eles tem uma página no Youtube com os vídeos das etapas da Copa Amika, categoria novatos, clique aqui e confira, vale a pena.

Andrea De Cesaris em pose típica
Pouco antes da tomada de tempos ela chegou, trazendo alegria pra alguns e tristeza pra outros, confesso que fiquei feliz com a chegada da chuva, um tanto tímida, o que causou uma confusão danada na corrida, hora seca e hora molhada fez da corrida uma loteria, fomos à guerra e foi aí que me dei mal.
Mas antes a tomada de tempos, depois de uma rodada forte consegui entender onde estava errando e fiz uma volta até que boa, dos 31 carros na pista larguei em décimo terceiro.
O dia foi do #13 mesmo, kart número 13 e largando na 13ª posição, só podia dar no que deu.
Larguei bem, fui de décimo terceiro para oitavo e me livrei de vários acidentes coletivos na primeira volta. Passei três voltas disputando a sétima posição com um senhor que não divulgarei o nome (deve ser o mesmo vigarista da primeira corrida), levei um chega pra lá, confesso que dei uma pancada também (cara folgado, acha que a pista é só dele), na terceira volta de disputa consegui ultrapassá-lo, porém algumas curvas depois perdi a traseira e fui novamente ultrapassado, na "fúria" de ganhar de volta logo o sétimo lugar e não perder tempo, fui pra cima do cidadão em uma curva difícil de ultrapassar e ainda mais com chuva eu rodei, meu kart #13 ficou preso em um misto de grama e barro (uma pena), devo ter perdido ali até o fiscal fazer o resgate do meu carro uns 40 segundos (56 horas e 12 minutos na minha cabeça mais ou menos), e em uma pista em que estávamos virando 1m 10s foi uma eternidade, a corrida estava acabada e era disputar as últimas posições. Sem precisar contar minhas outras "59" rodadas, vamos resumir, terminei na humilde 21ª posição.
A chuva causou um festival de rodadas
Apesar de ter vivido um dia de Andrea De Cesaris, a melhor classificação nos treinos me deu uma animada e pude constatar algumas melhorias.
A saga de #MicheleAlboreto com suas cores e a torcida pra pegar o kart #23 continuam.


Próxima etapa: 27/04/2014 - Kartódromo Internacional da Granja Viana.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #michelealboreto - #prayforschumacher

F1 - Sobre Michael Schumacher

Enfim quebraram o silêncio, o assessora de Michael Schumacher, Sabine Kehm falou sobre o estado do alemão:

- Michael está progredindo da sua maneira. Ele apresenta momentos de consciência e despertar. Estamos ao seu lado durante sua longa e difícil batalha, junto ao time do Hospital de Grenoble, e nós seguimos confiantes. Gostaríamos de agradecer a todos pela contínua simpatia. Ao mesmo tempo, pedimos a compreensão de que não temos a intenção de divulgar mais detalhes. Isto é absolutamente necessário para proteger a privacidade de Michael e sua família e para permitir que a equipe médica para trabalhar em total paz – informou Sabine, em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira.

As notícias são muito boas e animadoras, continuamos orando e torcendo. Força Michael!
Curva Michael Schumacher

enquanto isso...

Fim de semana do GP do Bahrein rolando, e a organização anunciou uma homenagem bem legal para Michael Schumacher, a "curva 1" do circuito foi batizada com seu nome, e no guard rail da reta dos boxes da reta dos boxes uma mensagem para o alemão foi colocada, ela diz:
"Nossos pensamentos e orações estão com você, Michael" (em inglês: Our thoughts and prayers are with you Michael).

É isso aí, continuamos na torcida. Acorda Michael!

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #prayforMichael