sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Jamais me esquecerei - 22/11 - "Tio" Paul


No início do ano, mais precisamente no mês de março, andava pela Livraria Saraiva quando comprei um CD duplo com DVD. Nele continha as músicas tocadas ao vivo nos CD e o show completo no DVD de ninguém menos que Paul McCartney. Show esse realizado na cidade de Nova York em 2009. Eu jamais imaginaria que o CD “Good Evening New York City” de Sir Paul McCartney seria tão significativo em 2010 pra esse garoto que vos escreve.
Meses depois surge o boato, Paul McCartney viria ao Brasil, notícias chegavam e as especulações aumentavam, umas levavam o senhor de 68 anos a tocar em Brasília, Minas Gerais, em São Paulo ou no Rio de Janeiro, graças a copa do mundo o Maracanã entrou em obras e o show finalmente foi anunciado para minha alegria em São Paulo.
Por alguns imprevistos que deixarei de lado, não fui atrás de comprar meu ingresso para o primeiro e até então único show do ex-beatle no Morumbi. Foi aí que veio a notícia, um segundo show foi anunciado, não deu outra, batalhei, corri, perdi umas horas de sono e finalmente comprei dois ingressos pela internet.
Até o momento tudo bem, a ficha não havia caído e no dia 15 de novembro fui ao estádio do meu time do coração retirar meus ingressos, os guardei como se fossem um bolo de dinheiro.
No dia 21 de novembro, deitei para dormir, e como já era de se esperar não dormi. Levantei às 10h da manhã após uma noite muito mal dormida, me arrumei e fui encontrar minha amiga Ellen (@ellenkency), garota indígena e cristã, uma benção, escreve muito bem e é uma ótima companheira para dias como esses, além de ótima conselheira quando se precisa. No shopping ela estava por levar uma camiseta de zebra para usar no show, pediu minha opinião e eu como bom cavalheiro concordei com sua péssima escolha, depois ela acabou não levando a camiseta, levou apenas óculos escuro que, por sinal ficou muito bom.
Andamos no shopping e fomos pegar o ônibus, no caminho, uma boa conversa, boa música e a certeza de não saber o ponto em que desceríamos, ainda mais com o cobrador parecendo estar mais perdido que nós.
Ao descer do ônibus, graças a Deus no ponto certo, o céu escuro, a chuva e um tiozinho vendendo pedaços de plástico (capas de chuva) a R$5,00, um “roubo” que nos salvou, pois alguns minutos depois de uma bela caminhada bem rock ’n roll a chuva desaba. Paramos no posto de gasolina perto do Estádio do Morumbi e colocamos nossos “plásticos”.
Chegamos ao estádio, meu Deus, quanta gente. Também, o que eu estava querendo, um show do Paul McCartney só pra o garoto aqui?
Após o famoso “quem tem boca vai a Roma” achamos a fila certa. Já estávamos ensopados antes mesmo de achar o fim da fila para se acomodar, a Ellen estava parecendo a Lilo, do desenho “Lilo e Stich”, e eu, um patinho molhado, mais tudo bem, show de rock é assim mesmo.
Na fila conhecemos ótimas pessoas, delas um garoto com nome de cantor de rock nacional (@paulo_ricardo), uma tia e sua sobrinha, que mais tarde passariam a ser por consideração, minha tia e prima, após alguns minutos de conversa já parecíamos amigos, os gostos musicais, histórias e fatos se encaixavam e já não estávamos mais só eu e a Ellen, muito bom conhecê-los.
Finalmente a fila anda, eu e Ellen havíamos comprado litros e litros de água, a revista policial nos fez jogar tudo fora ao entrar no estádio.
Em tudo daí graças, entramos no estádio, a chuva caia e achamos bons lugares na arquibancada laranja, um tanto longe mais não importava, estávamos lá.
Cerca de uma ou duas horas depois chega meu amigo de longa data Marco, ele estava trajando uma capa amarela, idêntica as capas do desenho do Pica-Pau nas Cataratas, pronto, estávamos todos lá, agora era esperar pelo show. Durante a espera debaixo de chuva, muitas risadas, histórias, boa músicas, expectativas e descobertas, por exemplo, descobri que a Ellen, ou Dona K como a chamo carinhosamente fica melhor com minha boina do que eu, aliás, acho que todo mundo fica melhor com minha boina do que eu, acho realmente que ela não foi feita pra mim.
O estádio foi enchendo, o pessoal se animando, e vi a garrafa de água mais cara da minha vida, a solução era olhar pra cima e abrir a boca pra beber a água da chuva. Foi aí que...
...um belo dia chuva trouxe a noite, e com suas gotas trouxe a lenda, às 21h43 do dia 22 de novembro de 2010, no Estádio do Morumbi, na cidade de São Paulo, eis que surge Paul McCartney.
Não preciso aqui falar sobre o que foi tocado ou dito no show, mas ver ao vivo Paul McCartney cantando suas belas músicas é algo que não se esquece, “meu tio” fez bonito, cantou e encantou, tenho certeza que as 64 mil pessoas que ali estavam não vão esquecer esse dia.

Jamais me esquecerei

Jamais me esquecerei o dia em que cantei com Paul McCartney as músicas Yesterday, My Love, The Long and Winding Road, Something, Let It Be, Hey Jude etc. Inesquecível dia 22 de Novembro de 2010.

Jamais me esquecerei da lua que saiu enquanto Paul cantava Here Today em homenagem ao John Lennon.

Jamais me esquecerei do som de 64 mil vozes cantando o trecho final de Hey Jude (Naaaa NanaNanananaaaaa Hey Jude).

Jamais me esquecerei do choro contido e dos sorrisos da Ellen ao ouvir certas músicas, sempre me lembrando que 20 anos atrás era a mãe dela que estava em um show do Paul McCartney. Foi o melhor presente que já dei para um amigo ou uma amiga Dona K.

Jamais me esquecerei do “EEEhh São Paulo” cantado pelo Paul.

Jamais me esquecerei onde estive no dia 22 de novembro de 2010. Foi um longo e tempestuoso caminho até ali, e põe tempestuoso nisso.

E é claro, jamais me esquecerei do “Até breve” de Sir Paul McCartney, dizendo que volta ao Brasil em breve.

E por que tantos “jamais me esquecerei”? Achei que cada um deles merecia um parágrafo separado. É claro que tenho outros “jamais me esquecerei”, porém, os guardarei comigo.

No final das contas, achei o ingresso barato.

Obrigado ao que estiveram comigo nesse dia especial. Sei que sempre nos lembraremos.


Rômulo Rodríguez
22/12/2010
São Paulo em meio ao calor e 1 mês depois exatamente.


Hasta Luego

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vacas magras para a Finlândia!

Keke Rosberg - campeão de 1982
O ano de 1982 foi marcado por alguns desastres envolvendo os favoritos ao título Gilles Villeneuve e Didier Pironi, ambos da Ferrari. O primeiro morreu no treino classificatório para o GP da Bélgica, no triste dia 08 de maio e o segundo sofreu um terrível acidente na qual nunca mais voltou a guiar um F1.
J. J. Lehto
Isso nos leva a Keke Rosberg e a “estréia” da Finlândia na F1. Rosberg se tornou campeão mundial de Fórmula 1 ao final da temporada de 82, não por ser um ótimo piloto, merecedor de tal honra, mais por pura e simples sorte de um piloto mediano que foi regular o ano todo.
Querendo ou não, Keke foi uma espécie de "Emerson Fittipaldi" na F1 para a Finlândia, antes dele, o país não mostrou nada de expressivo para a categoria.
Anos se passaram e vimos J. J. Lehto, sua marca mais expressiva foi o apelido criado com seu nome, “J. J. Lento”, logo depois apareceu Mika Salo, acabou virando piloto de testes da Ferrari e substituiu Michael Schumacher em alguns GPs de 1999. O alemão havia quebrado a perna, Salo precisou ajudar Eddie Irvine a tentar tirar o título de outro finlandês, o seu chará Mika Hakkinen. O melhor resultado de Mika Salo em um grande prêmio foi um 2º lugar no GP da Alemanha de 1999 pela Ferrari, o que lhe rendeu várias ofertas de times pequenos para o ano 2000 e o finlandês foi parar na Toyota até parar.
Mika Salo
Outro fato curioso de 1999, a Finlândia tinha pela primeira vez dois pilotos em equipes grandes, Ferrari e McLaren, fato que se repetiria em 2008, com Kimi Raikkonen na Ferrari e Heikki Kovalainen na McLaren.
Após Mika Salo, temos outro Mika, este começou antes do Salo e chegou a ser companheiro de Ayrton Senna, porém o sucesso veio depois de uma quase fatalidade, Mika Hakkinen no GP da Bélgica de 1995 sofreu um acidente que quase levou sua vida, chegou a entrar em coma mais felizmente sobreviveu.
Mika Hakkinen com Ayrton Senna
Três anos depois foi campeão pela McLaren em cima de Michael Schumacher, fato que se repetiu no ano seguinte, porém em 1999, Michael Schumacher estava fora de combate devido ao seu acidente, e a briga então passou a ser com o irlandês Eddie Irvine. Depois disso, Mika Hakkinen correu as temporadas de 2000/01 até se aposentar da F1, seu retorno sempre foi muito comentado, porém nunca concretizado.
Mika Hakkinen - campeão de 1998/99
Para o lugar de Hakkinen na McLaren, veio seu "herdeiro" Kimi Raikkonen, que estreou na categoria pela Sauber. O menino “gelado” foi bem e alcançou o posto de seu amigo no time de Ron Dennis, porém, não foi lá que Kimi se juntou ao grupo dos finlandeses campeões. Foi em Maranello, onde digamos que Raikkonen teve sorte, enquanto Lewis Hamilton e Fernando Alonso se matavam na McLaren e Felipe Massa andava pra trás com seu azar e sua Ferrari, Kimi chegou quietinho e foi campeão, acreditem se quiser, lembre-se quem viu, sem dar um único sorriso, esse foi o ano de 2007 (acho que sorri mais que ele aquele dia).
Kimi Raikkonen - campeão de 2007
Já em 2008 e 2009 a Finlândia e o mundo viram um desmotivado e apagado Kimi Raikkonen e um Heikki (quase J J Lehto) Kovalainen que só andou pra trás e ainda teve a sorte de levar o GP da Hungria de 2008 pra casa, GP esse que era que era de Felipe Massa, não fosse sua Ferrari quebrar a duas voltas do fim.
A temporada de 2009 pode ter sido a última de Kimi Raikkonen na F1, assim como com Hakkinen, o retorno de Raikkonen é sempre mencionado, porém, nada se confirmou até o momento. 
Em 2010, a Finlândia teve um ano atípico, pela primeira vez em anos o país não teve nenhum nome mencionado aos favoritos para levar o título.
Heikki Kovalainen
Atual esperança dos finlandeses
O único representante foi Heikki Kovalainen, que disputou a temporada pela equipe Lotus, e foi considerado o melhor piloto entre os que disputaram a temporada nas equipes novatas, o que é algo bem abaixo da história da Finlândia na F1.
Fato curioso é q que a Finlândia poderia hoje, estar contando com um segundo finlandês na F1, se não fosse o fato de Keke Rosberg ter colocado seu filho Nico Rosberg pra nascer na Alemanha ao invés da Finlândia, o menino de futuro Nico poderia ser finlandês.
Nelson Piquet também teve a “brilhante” idéia de colocar o filhote pra nascer em outro país, Nelsinho Piquet nasceu na Alemanha, porém, foi naturalizado brasileiro, bem que ele poderia ter continuado alemão.
Para os finlandeses (e brasileiros), é torcer por um futuro melhor na categoria máxima do automobilismo. Pois a maré não parece que está ajudando e a Finlândia parece entrar em tempos de “vacas magras”.
Espero que não!

 
Edelleen Uida (Continue a Nadar em finlandês, pelo menos é o que o Google Tradutor diz).

Hasta Luego!

São Paulo, em meio a muita chuva.
No Twitter @rodriguezcomz

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lembranças da minha Fórmula 1

Estudos, lembranças e esperanças.

O quarteto fantástico dos anos 80 - Senna, Prost, Mansell e Piquet



Estudei história da F1 começando pelos anos 50. Odiei saber que foi um argentino que os dominou. Muito me admirou um certo rapaz calvo Stirling Moss que, mesmo sem nunca ter conquistado um título se quer na carreira, na minha e certamente na opinião do mundo da F1, foi um grande campeão.

Estudei sobre a ascensão de um jovem pastor de ovelhas, um camponês voador que nos anos 60 era mais conhecido como “escocês voador”. Li, re-li, assisti a vários vídeos e passei a admirar esse certo pastor chamado Jim Clark. Juntamente com um tal Graham Hill, o inglês pai de Damon Hill foi bi-campeão e até 2009, foi o piloto com mais temporadas disputadas na F1, foram 18. Recorde igualado por Rubens Barrichello em 2010.
Pesquisando descobri que o Brasil entrou de vez no circo em 1970, com um certo GP de Watkins Glen (EUA) e uma vitória de um rapaz chamado Emerson Fittipaldi, que 2 anos mais tarde se tornaria o campeão mais jovem da F1.
Emerson Fittipaldi
Jackie Stewart, sem comentários, um dos melhores e até hoje o cara que mais se preocupou com segurança. Colin Chapman, um dos maiores gênios que a F1 já teve, fez os carros mais impressionantes mas também os mais inseguros, talvez por isso Sir Jackie Stewart nunca correu nos bólidos da Lotus. Assim também eu descobri sobre um corajoso homem que, com um carro vermelho venceu as chamas para no próximo ano ser bi-campeão e anos mais tarde Tri, seu nome, Andreas Nikolaus Lauda, mais conhecido como Niki Lauda, veio junto com meus primeiros contatos históricos com a Ferrari. Odiei ler sobre James Hunt, mais playboy que piloto, foi campeão com os acertos de daquele tal de Fittipaldi que por sua vez, foi se aventurar prematuramente na Copersucar, primeira e última até o momento equipe brasileira na F1. Assisti a gravações sobre a “irresponsabilidade” de um já citado Colin Chapman junto com os organizadores de um GP de Monza no longínquo ano de 1978 onde lá, mataram um extraterrestre que tinha o nome de Ronnie Peterson, como eu queria ter visto esse cara correr, uma pena realmente. Assim também como Gilles Villeneuve, um “cavalo” que o senhor Dino Ferrari não soube criar e o deixou solto com seus instintos.
Nos anos 80 os carros vermelhos “sumiram”, e foi a vez de um tal quarteto fantástico entrar em cena: Piquet, Prost, Senna e Mansell, nem preciso comentar, pois você assistiu a isso tudo, que inveja.
Os finlandeses Hakkinen e Raikkonen
Agora o que me lembro ter assistido: o Tri de Senna, e que festa, que alegria, meu primeiro título brasileiro que presenciei com idade suficiente pra poder guardar na memória, está certo que lembro mais da festa que meu pai fez, da bandeirada final, do Mansell saindo da pista (tchau Leão!!!) dos gritos do Galvão ao gritar, “...É campeão, é campeão, é Trii...”. Vi algo que jamais me esquecerei, meu ídolo, meu herói na infância, eu disse na infância, aquele mesmo que me fez comemorar ”meu primeiro título mundial na F1” morrer ao vivo em um já distante 1º de maio de 1994, dia em que seu maior “inimigo” chorou por Senna, Alain Prost, com lágrimas nos olhos e a esperança de uma nova amizade desfeita em um muro, o Brasil parou por um tempo. Em 1996 me encantei com um canadense chamado Jacques Villeneuve se dar bem em seu início de carreira, como também vi muito decepcionado o cara se afundar. Vibrei com os títulos de Hakkinen, nunca suportei muito o Schumacher. Sempre admirei esses frios e gelados finlandeses, vi um deles se derreter em lágrimas, Mika Hakkinen estava por vencer em Monza no ano de 1999, quando seu carro quebrou e o finlandês se abaixa e chora, foi de cortar o coração, posso dizer que indiretamente chorei com Mika, emocionante.
Vi o paulista Rubens Barrichello entrar na Ferrari e passar a ser a esperança brasileira por alguns anos, muitas decepções, marmeladas, injustiças (talvez) e algumas boas vitórias. Presenciei através da TV um espanhol que chegou quieto e se mostrou um leão nas pistas, Fernando “das Astúrias” Alonso que é, talvez, o melhor nos dias de hoje.
Voltando aos nascidos na Finlândia, vi um cara ser campeão por ser constante o ano todo e levar a maior sorte na última corrida e ainda por cima não esboçar um sorriso sequer ao vencer e se sagrar campeão (acho que naquele dia eu sorri mais que ele), Kimi “Iceman” Raikkonen. No ano em que o primeiro piloto negro chegou na F1, e como chegou, em sua segunda temporada passou o Glock na minha frente, na minha frente mesmo, na última curva e foi campeão em cima de nosso “campeão temporário”, eu estava lá e filmei com minha simples câmera digital um momento histórico que não gostei de ver.
E mais uma vez vi, um inglês, Jenson Button (assim como James Hunt, mais playboy que piloto, porém mais amigável) ser campeão, e no segundo ano consecutivo foi no Brasil, contra um brasileiro, fazer o que.
Sem contar que em 2009, que foi um ano bem estranho, vimos algo curioso, Malásia + Chuva + Incerteza = Sorvete com Coca, alguém aí sem lembra?
 
Barrichello e Massa - presença Brazuca já confirmada em 2011
Em 2009 momentos tristes também e que muita esperança certamente nos trazem para um futuro próximo, pois, assim como um furo na testa em 94 nos tirou um campeão, creio que um furo na testa em 2009 nos deu um campeão, a esperança é a última que morre. O ano de 2009 também foi um ano em que pilotos "falidos e aposentados" disputaram o título, não deu para o brazuca que pelo menos aprendeu a não chorar tanto e soube perder como um vencedor.
 Nunca fui de torcer pra uma só equipe, sou mais aquele cara que torce pelo ser humano, na maioria brasileiros, salvo exceções, sou patriota e gosto de tradições, sou brasileiro e, como diz o ditado, “não desisto nunca”. Tendia a torcer mais pela Ferrari do que pelas outras, por que como já disse, gosto de tradições, e uma coisa que eles têm é isso, tendia ficou no passado pois, uma marmelada agente perdoa, porém duas fica difícil de perdoar.
Tradições também nos levam muitas vezes a ferir outras coisas que devemos acreditar e respeitar, para o esporte, pelo esporte. A Ferrari (mais uma vez) feriu o esporte, seja com um brasileiro prejudicado ou não, isso não se faz. Felipe Massa, assim como o time que defende, feriu o esporte e feriu o já ferido coração de um povo que está ficando sem motivos para ter alegria na F1, que saudade de Nelson Piquet (pai), Ayrton Senna (caras que eu vi).
Tirando a lama, vimos em 2010 um campeonato equilibradíssimo, sem nenhum brasileiro digno de disputá-lo. Como queria ver Rubens Barrichello com um carro 8 décimos mais rápido, estaríamos muito bem representados na disputa.
Kobayashi
Com orgulho em 1993 vi a primeira corrida do garoto Barrichello, claro, torcendo por um outro brasileiro, e aqui, em 2010, o GP 300, esse sim, torcendo pelo homem cuja marca é histórica e quem sabe inalcançável. Avante Rubens, 2011 vem aí.
Na disputa de 2010, tivemos um mimado trapalhão (Vettel), um chorão e muito esperto (Alonso), um Sir (Button), outro Sir (Hamilton), e um garoto mais velho (Webber), confesso que torci pelo garoto mais velho, mas no final o garoto mimado levou o caneco, enquanto o chorão chorou e o garoto velho escondeu seu ombro quebrado.
E que venha 2011, com 2 Lotus? Dá-lhe Kobayashi, que Barrichello tenha um bom carro para quem sabe finalmente ser campeão (fé), que Massa reconquiste seu povo, dada a nossa história, isso não é tão difícil.
E as pessoas ainda perguntam porque eu gosto de Fórmula 1.

Hasta luego!