sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

F1 - 21.12.2012 - 13 curiosidades da Fórmula 1

A primeiro vitória de Rubens Barrichello

 
1) As duas corridas da história da F1 interrompidas por invasores de pista foram vencidas pelo mesmo piloto: Rubens Barrichello.
No GP da Alemanha de 2000, um funcionário da Mercedes entrou no velho traçado de Hockenheim e permitiu a primeira vitória do brasileiro. Já no GP da Inglaterra de 2003, o padre Cornelius Horan – o mesmo que atrapalhou Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona dos Jogos Olimpícos de Atenas em 2004 – resolveu protestar, foi contido e acabou vendo nova vitória de Rubens.
2) Toda corrida que Lewis Hamilton venceu em 2012, na seguinte ele abandonou.
As vitórias foram no GP do Canadá, GP da Hungria, GP da Itália e GP dos Estados Unidos. Ao passo que os abandonos aconteceram no GP da Europa, GP da Bélgica, GP de Cingapura e GP do Brasil. Curiosamente, nenhum desses incidentes foi culpa do piloto inglês. Ou foram falhas da própria McLaren, ou Lewis acabou acertado por outros pilotos.
3) Com giros limitados a 18 mil rpm, um motor de F1 consome cerca de 450 L de ar por segundo, sendo que a autonomia é de aproximadamente 1,4 km/L.
4) Kimi Räikkönen, sabidamente, foi o piloto mais consistente da temporada 2012 ao completar todas as voltas disputadas. Mas sabe quem ocupa o ‘pódio’ junto com ele? Daniel Ricciardo e Felipe Massa, na ordem.
5) Uma equipe de F1 gasta em média 200 mil L de gasolina por temporada, contando os poucos testes e os finais de semana de corridas.
6) A Pirelli não gasta apenas com pneus durante uma temporada: são 1.220 kg de macarrão e mais de 43 mil xícaras de café expresso.
7) O que tem em comum as duas corridas nas quais Michael Schumacher se aposentou? O pódio do GP do Brasil. Tanto em 2006 quanto em 2012, Jenson Button, Fernando Alonso e Felipe Massa receberam troféus e champanhes.
8) Corridas como as da Malásia, do Bahrein e até mesmo em Interlagos podem levar o piloto a perder mais de 3 kg, devidamente repostos com água, isotônico e os carboidratos das massas. Já os pneus perdem 0,5 kg com seu uso.
9) Calcula-se que 80 mil componentes fazem parte de um carro de F1.
10) Lewis Hamilton começou sua carreira protegido pela McLaren aos 13 anos, mas o primeiro contato com a equipe foi aos 10. Foi em 1995 que o inglês encontrou Ron Dennis na premiação da revista ‘Autosport’ e disse ao chefe de equipe: “Um dia, eu quero correr para você”. 2012 foi a última temporada do inglês no time prateado.
11) Nelson Piquet ganhou três títulos mundiais na carreira. Mas nenhum deles veio num domingo. A corrida de Las Vegas, de 1981, foi num sábado, assim como Kyalami, em 1983. No tricampeonato, em 1987, o brasileiro garantiu matematicamente a taça quando Nigel Mansell sofreu um forte acidente nos treinos livres de sexta-feira do GP do Japão.
12) Já percebeu que Jacques Villeneuve sempre aparece mais gordinho por onde passa? Não é que o piloto canadense esteja fora de forma. É que ele é alérgico ao material do qual o macacão é feito, o nomex, e por isso precisa usar o uniforme em tamanho maior para evitar contato com a pele.


 
13) A única vitória conquistada na F1 por um piloto que correu com o número 21 foi no GP da Argentina de 1972. O vencedor foi o escocês Jackie Stewart, da Tyrrell.


fonte: Grande Prêmio

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Aguardando o fim do mundo


 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

F1 – Os irmãos Brambilla por Michele Alboreto


O saudoso Michele Alboreto

Revirando alguns sites em busca de algo para escrever, me deparei no site F1 Nostalgia com uma história contada por um dos meus pilotos favoritos, Michele Alboreto em conversa com o jornalista Marshall Pruett, o ano era 1987, em uma mesa de jantar na sede da Ferrari em Maranello, ao lado deles estava, Mario Andretti e Gerard Berger. O saudoso italiano conta uma passagem dos irmãos Brambilla, abaixo:  


Os irmãos Vittorio e Tino Brambilla


"Vocês sabem da história do mecânico deles em Monza? Não?" (risadas de Alboreto)

Era na época em que Tino
(Ernesto) estava na F3, com um Tecno, e Vittorio era seu mecânico chefe. Eles estavam fazendo um teste sozinho em Monza e Vittorio escuta o motor de Tino falhar na parte de trás do circuito. "Acho que ele ficou sem combustível", disse Vittorio ao jovem mecânico, Pino. "Me parece na de Lesmo, leve um pouco de combustível para ele".


Pino parte para a pé para a lesmo, e Vittorio estava com razão, Tino estava parado lá, e sem combustível. Eles colocaram combustível no motor e o ligaram. "Sobe ai atrás Pino, eu te levo de volta aos pits" disse Tino.


Então eles partiram, 1ª curva, 2ª curva...


Então, Tino volta aos boxes e encontra o irmão. "Você estava certo Vittorio, eu estava sem combustível na Lesmo, obrigado por mandar Pino para me ajudar" disse Tino. "Sem problemas Tino, mas... onde está Pino?"

Tino bate com a mão na testa e diz. "Meu Deus! Ele estava ai atrás!


Sabe uma coisa?
(Alboreto sorri) Levaram mais de uma hora para achar Pino. Ele estava de bruços na área de escape da Parabólica Tino, ao que me parece estava em 5ª marcha quando começou a fazer a curva, ele estava em velocidade de corrida, e o infeliz Pino estava lá, se agarrando como pode no carro, mas não deu para segurar.

Mas ele sobreviveu?, Nós perguntamos "Ah sim, claro. Um pouco atordoado, você sabe, mas bem. Na verdade, ele ainda trabalha para os Brambilla"

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Saudade de Alboreto!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

As críticas de Mark Webber

 
“Isto era algo bonito. Era sempre um grande momento ver Ayrton Senna com a bandeira brasileira e Nigel Mansell com a do Reino Unido. Era uma boa mensagem para o esporte e para os torcedores, pois mostrava paixão”
Mark Webber

 
Mark Webber após um 5º lugar em sua estréia no GP da Austrália de 2002

Me lembro bem da primeira corrida de Mark Webber, foi em 2002, pela simpática Minardi. Um 5º histórico em sua terra natal, com direito a subir no pódio ao lado de Giancarlo Minardi.
Dez anos se passaram, Mark Webber subiu a duras penas com o passar dos anos, além da Minardi, passou por Jaguar e Williams, para enfim chegar a até então equipe média Red Bull.
A equipe cresceu e com ela as primeiras vitórias de Webber apareceram. Mark já foi presidente da associação de pilotos e disputou até a última corrida o título de 2010 contra Vettel e Alonso. Não foi campeão.
Há poucos meses Webber fez críticas a FIA com suas novas “regras” extra corrida.
O novo formato do pódio irritou Webber e com certeza outros pilotos que não tem a mesma coragem que o australiano tem para falar.

A vitória de Webber em Silverstone com seus mil dignatários querendo aparecer
“Precisamos de bandeiras verdadeiras. Essas bandeiras eletrônicas são um LIXO. Precisamos de flâmulas REAIS sendo hasteadas no vento. Ex-pilotos [entrevistando] no pódio? Mais ou menos”, opinou Webber.
Concordo com ele, a tecnologia é essencial para a Fórmula 1, mas existem algumas coisas em que a tradição deve prevalecer.
Webber citou também o fato da FIA proibir os pilotos de erguerem as bandeiras de seus países, como costumava fazer Ayrton Senna e de vez em quando Nigel Mansell após suas vitórias, ainda no carro. Isso mostrava orgulho por seu país, paixão e era um ótimo exemplo de patriotismo.

Mark Webber certamente vem para seu último ano na Red Bull, deve se aposentar ao final de 2013. Em 2010 teve o título nas mãos, porém perdeu para seu companheiro Sebastian Vettel, outra chance como aquele talvez ele não tenha, já mostra sinais de que a distância para Vettel é cada vez maior. Agora só não se sabe se é Vettel quem melhora ou Webber que está “caindo”.
Webber nunca esteve entre meus pilotos favoritos, mas fala o que pensa e quando quer, e isso eu admiro em um piloto que nos dias de hoje vive em um mundo tão cheio de regras que a F1 imposta.
“Você está cheio de adrenalina. Animado. Nesses casos, você geralmente acabou de ter um GP incrível e, às vezes, você pode não usar a linguagem adequada, mas estamos atentos a isso. É outra parte do fim de semana em que temos que nos atentar”, acrescentou sobre o “puxão de orelha” que levaram Vettel e Raikkonen ao serem entrevistados no pódio e soltarem alguns palavrões.

Por fim, mais uma critica de Webber aos novos procedimentos da FIA.
“Não fiquei impressionado em Silverstone com mil dignatários lá em cima. O pódio tem que ser para pilotos, ninguém mais. Uma imagem clara da comemoração dos pilotos e do que eles alcançaram. Ter uma porção de gente na frente e tendo seus cinco minutos [de fama]. Isso me irritou.”
Infelizmente essas criticas não farão sequer cócegas aos velhos cabeças-duras que regem a F1, nada mudará e teremos que engolir todas essas “frescuras” que tanto irritam Mark Webber e este que vos escreve.
Pilotos precisam ser eles mesmos, e não bonecos dirigidos por uma organização.



Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - SPFC, el campeón volvió!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Simplesmente Sebastian Vettel

O mundo é bom Sebastião...

Monza 2008



O jovem Sebastian Vettel com seu ídolo Michael Schumacher


Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - derretendo!

F1 2012 - GP do Brasil - Sebastian VETT3L


Uma das temporadas mais disputadas da história da F1 chegou ou fim no GP do Brasil.
O GP do Brasil foi um verdadeiro resumo da temporada, com emoção do início ao fim, e mais uma vez fechou com chave de ouro uma temporada.



O ano de 2012 trouxe-nos o mais jovem tricampeão da história da F1, Sebastian Vettel, que domina a F1 desde 2010. Vettel quebrou o recorde que era de Ayrton Senna.

resumindo 2012...

...grande campeonato, nas 7 primeiras corridas, 7 vencedores diferentes...
...a grande decepção do ano foi a Mercedes, começou brigando por vitórias e terminou lá no pelotão do meio...

...Vettel levou o título, Alonso merecia, mas o grande destaque foi Kimi Raikkonen que fechou a temporada em 3º lugar após dois anos fora da F1...
...Felipe Massa viveu o inferno na primeira metade da temporada, mas terminou o ano entre os melhores da segunda metade, garantindo assim sua renvação por mais um ano na Ferrari...
...A F1 perdeu seu grande "guardião", Sid Watkins...
...pela primeira vez desde 1993, Rubens Barrichello não alinhou em nenhuma corrida do campeonato mundial de F1...
...e com a aposentadoria de Michael Schumacher, Rubens Barrichello permanece com o recorde de mais corridas disputadas, 326 contra 288 do alemão...
...Enfim Robert Kubica anuncia o que todos já sabiam, porém ninguém queria, o polonês afirmou que não conseguirá retornar a F1 em razãos dos ferimentos no seu braço direito devido ao acidente no rali, em 2011...

...Kamui Kobayashi e Bruno Senna seguem com seus futuros indefinidos para 2013...



E que venha 2013!

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - Go Chelsea!

domingo, 9 de dezembro de 2012

F1 2012 - Enfim, o fim de um era, a era de Michael Schumacher






"Se Senna não tivesse morrido, não teria conquistado os títulos de 1994 e 1995 porque ele era melhor que eu"
Michael Schumacher

Rômulo Rodriguez Albarez - SP/SP