Érik Comas nos tempos de Ligier |
O francês Érik Comas correu na Fórmula 1 entre os anos de
1991 e 1994, disputando 59 grandes prêmios e somando sete pontos na carreira.
Diante de sua carreira discreta, o francês tem algo extra pista com o que se orgulhar, virou amigo de Ayrton Senna.
Em entrevista feita a quatro anos atrás, véspera em que Senna, se estivesse vivo completaria 50 anos, o francês ainda se emociona ao falar do brasileiro. Comas contou como foi recebido pelo brasileiro quando entro para a Fórmula 1:
“Senna foi um dos únicos pilotos que me deu as boas-vindas no primeiro GP do ano. Eu fiquei impressionado: de repente, Ayrton Senna estava diante de mim, dando-me parabéns pelo meu título da F-3000”, lembra o ex-piloto, em entrevista ao “ESPN.com.br“.
Diante de sua carreira discreta, o francês tem algo extra pista com o que se orgulhar, virou amigo de Ayrton Senna.
Em entrevista feita a quatro anos atrás, véspera em que Senna, se estivesse vivo completaria 50 anos, o francês ainda se emociona ao falar do brasileiro. Comas contou como foi recebido pelo brasileiro quando entro para a Fórmula 1:
“Senna foi um dos únicos pilotos que me deu as boas-vindas no primeiro GP do ano. Eu fiquei impressionado: de repente, Ayrton Senna estava diante de mim, dando-me parabéns pelo meu título da F-3000”, lembra o ex-piloto, em entrevista ao “ESPN.com.br“.
Em 1992, durantes os treinos para o GP da Bélgica, Érik
perdeu o controle e sua Ligier e bateu com violência no muro, deixando o carro
destruído atravessado na pista. Ayrton Senna que vinha em volta rápida e
passava pelo local, parou sem pensar sua McLaren e correu para desligar o motor
do Ligier e socorrer o amigo, que estava desacordado e involuntariamente
acelerando seu carro, o que poderia causar uma explosão, uma vez que estava
vazando gasolina. Clique aqui para ver o vídeo.
“Sem a ajuda de Senna, eu teria morrido porque minha Ligier explodiria. Ayrton parou para me ajudar, quando meu próprio companheiro de equipe já havia passado reto. Ele tinha um coração sensacional”, afirma Comas, que raramente fala sobre o assunto. “Passei mais de dez anos sem falar sobre o meu acidente ou a morte de Senna”.A partir do episódio da Bélgica, a amizade se formou.
Érik Comas nunca falou muito sobre o acidente que matou Senna em 1994, mas se lembra com detalhes do fatídico dia 1º de maio, ele foi o único piloto que não participou da relargada naquele dia após a colisão de Senna na Tamburello. Assim que soube do ocorrido, não pensou duas vezes, entrou em sua Larousse e foi mesmo sem autorização até o local do acidente, clique aqui para ver o vídeo do momento em que o francês chega até o local, assustando a todos os que estavam envolvidos no atendimento do brasileiro.
“Sem a ajuda de Senna, eu teria morrido porque minha Ligier explodiria. Ayrton parou para me ajudar, quando meu próprio companheiro de equipe já havia passado reto. Ele tinha um coração sensacional”, afirma Comas, que raramente fala sobre o assunto. “Passei mais de dez anos sem falar sobre o meu acidente ou a morte de Senna”.A partir do episódio da Bélgica, a amizade se formou.
Érik Comas nunca falou muito sobre o acidente que matou Senna em 1994, mas se lembra com detalhes do fatídico dia 1º de maio, ele foi o único piloto que não participou da relargada naquele dia após a colisão de Senna na Tamburello. Assim que soube do ocorrido, não pensou duas vezes, entrou em sua Larousse e foi mesmo sem autorização até o local do acidente, clique aqui para ver o vídeo do momento em que o francês chega até o local, assustando a todos os que estavam envolvidos no atendimento do brasileiro.
Ayrton Senna prestando socorro para Érik Comas |
“Fui o último piloto a ver Ayrton na pista, enquanto ele recebia assistência
médica ao lado do carro. Depois entrei na ambulância e fiquei ao lado do
capacete dele. Ali senti que ele tinha morrido. Fiquei arrasado porque não pude
fazer por ele o que ele fez por mim”, lembra-se Comas. Enquanto voltava para os
boxes de carona com a ambulância, Ayrton era levado de helicóptero para o
Hospital Maggiore, em Bolonha, onde foi declarada sua morte horas depois.
Érik estava a partir dali decidido a abandonar a Fórmula 1, porém duas semanas depois resolveu correr, porém no final da temporada resolveu largar de vez a categoria, a tristeza o levou a desistência de continuar.
“No GP do Japão, eu vi que não conseguiria esquecer que estava em um esporte assassino, e que meu amigo tinha morrido no dia 1º de maio”.
O francês continuar no automobilismo japonês, disputando provas de turismo conquistando vitórias. Hoje em dia coordena uma empresa ligada a automobilismo clássico e acompanha a carreira do filho, Anthony Comas.
Érik estava a partir dali decidido a abandonar a Fórmula 1, porém duas semanas depois resolveu correr, porém no final da temporada resolveu largar de vez a categoria, a tristeza o levou a desistência de continuar.
“No GP do Japão, eu vi que não conseguiria esquecer que estava em um esporte assassino, e que meu amigo tinha morrido no dia 1º de maio”.
O francês continuar no automobilismo japonês, disputando provas de turismo conquistando vitórias. Hoje em dia coordena uma empresa ligada a automobilismo clássico e acompanha a carreira do filho, Anthony Comas.
Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - #prayforMichael - Recordar...
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