segunda-feira, 17 de junho de 2013

Há 20 anos morria James Hunt - Mais playboy que piloto



No último dia 15 de junho, a morte de James Hunt completou 20 anos. Um dos últimos ‘bon vivants’ do universo da F1, o britânico, natural de Surrey, na Inglaterra, foi também um dos grandes pilotos de sua geração.
Nascido em 29 de agosto de 1947 – teria, hoje, 65 anos –, Hunt sobreviveu na F1 por sete temporadas, correu por Hesketh, McLaren e Wolf e conquistou dez vitórias, 14 poles e 23 pódios em 92 largadas, além do título mundial de 1976. É justamente esta temporada, marcada pela rivalidade entre ele e Niki Lauda, que será retratada no filme ‘Rush’, com aguardada estreia prevista para setembro
Uma das histórias que melhor retrata o estilo de vida boêmio do britânico ocorreu às vésperas da corrida mais importante de sua carreira, justamente em 1976, antes do GP do Japão, prova que decidiria o campeonato.
Então piloto da McLaren, Hunt passou duas semanas em Tóquio com nada menos que 34 comissárias de bordo da British Airways, em orgias regadas a álcool, drogas e rock’n'roll. Mesmo assim, largou em segundo e conquistou a terceira posição na prova, resultado que foi suficiente para a conquista de seu único título. O relato é de Tom Rubython, autor da biografia ‘Shunt’, sem lançamento em português.
Após a aposentadoria das pistas, em 1979, o britânico passou a dividir seus excessos com a função de comentarista de F1 na emissora BBC, de Londres. Ocupou o cargo até 1993.
No dia 15 de junho daquele ano, quatro dias após o GP da Inglaterra, Hunt foi encontrado morto em sua casa em Wimbledon, na região metropolitana da capital do Reino Unido. Tinha 45 anos. Horas antes de sua morte, havia proposto casamento à então namorada Helen Dyson.

Um triste e poético fim para um piloto conhecido como “O Último Romântico”.
Rômulo Rodriguez Albarez - Sampa/SP - é...

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