quinta-feira, 27 de agosto de 2015

F1 2015 - E com a palavra, Charlie Whiting...

Como vocês já sabem essa semana faleceu o ex-piloto de Fórmula 1 e que atualmente corria na Fórmula Indy Justin Wilson, uma peça do carro de Sage Karan bateu na cabeça do inglês após bater no muro do oval de Pocono.
Mês passado, vítima de um acidente no ano passado, morreu Jules Bianchi, o piloto bateu a cabeça em um trator que retirava outro carro da grama.
Em 2013 morreu Maria De Villota, com seuqelas de um acidente em 2012 com sua Marussia, a piloto espanhola bateu a cabeça em uma rampa de caminhão.
Henry Surtees morreu com uma roda na cabeça na Fórmula 2 em 2009, na mesma semana em que Felipe Massa quase morreu após uma mola acertar sua cabeça em um treino livre.
Ou seja, o automobilismo nos últimos anos vem sofrendo perdas até certo ponto bem parecidas uma com as outras, os carros de hoje são totalmente seguros, porém a cabeça descoberta dos pilotos vem sendo o motivo das tragédias.

E com isso a FIA já começa a se mexer em pesquisas para talvez cobrir a cabeça de seus pilotos:
"Temos colocado uma enorme quantidade de tempo, esforço e pesquisa neste projeto, que não tem sido fácil, pelo contrário, muito duro. Mas, definitivamente, consigo ver o dia em que isso vai acontecer. Um dia haverá algo que diminuirá o risco de lesão dos pilotos. Se vai proteger um piloto de um objeto vindo de frente de forma tão eficiente quanto uma canopla de avião, duvido, mas oferecerá proteção. Precisamos perseverar. Temos que fazer alguma coisa, mesmo que não seja 100% em termos de proteção ao piloto em todas as circunstâncias. Se ao menos melhorar a situação, será bom. Tem de haver um caminho." Afirmou Charlie Whiting, diretor técnico da FIA, em entrevista ao site inglês "Autosport".

"Em nosso trabalho, temos testado diversas soluções, alguns com mais sucesso que os outros. Tivemos a canopla de caças, mas as desvantagens superaram significativamente as vantagens. Testamos também algumas feias estruturas tubulares na frente dos pilotos, mas eles não conseguem enxergar através delas." Continuou.

"Tem sido muito difícil chegar a algo que seja o ideal. Mas temos outras duas propostas na mesa, uma delas vinda da Mercedes. Ela não cobre o piloto, você ainda pode retirá-lo, o que é uma das coisas mais importantes. É um arco acima da cabeça e para frente, mas com uma estrutura central. Estamos analisando também um outro sistema, que consiste em várias lâminas, de diferentes alturas, colocadas à frente do piloto em diversos ângulos que as tornam quase invisíveis para ele." Finalizou.


É aguardar e ver o que sai disso. Por um lado dói na questão tradição, por outro dói mais ainda vê-los morrer por isso, o mais certo é que algo deve ser feito. Aguardemos.

Rômulo Rodriguez Albarez - São Paulo/SP - ...

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